1. Nunca descreia do poder do amor, ainda que você demore muito a ver os resultados;
2. Não tema pedir em oração, pois o Pai tem prazer em nos ouvir pedindo em fé confiante; mas lembre que Deus não está preso à oração, posto que somente nos atenda naquilo que Ele, como Pai, não julgue que nos fará mal;
3. Leia as Escrituras, especialmente a parte chamada de Novo Testamento; pois toda pessoa que, tendo tal chance, não a use, demonstra que não deseja mesmo conhecer a Deus; posto que seja pela leitura da Palavra que melhor se possa discernir a vontade de Deus;
4. Exercite-se na dadivosidade e na generosidade, pois por tais exercícios seu coração se manterá sóbrio em relação a dinheiro e poder;
5. Nunca fuja de uma necessidade humana que você possa ajudar a resolver... Seria como fugir de Jesus;
6. Fuja do pensamento malicioso. Seja sábio e sóbrio, mas não olhe com malicia, posto que o olhar malicioso corrompa todo o seu ser;
7. Cuidado com todas as raízes perversas... Sim, cuide de seu coração para que nele não cresçam as raízes da inveja, da amargura, da arrogância ou da auto-vitimização; pois essas são as piores raízes a serem deixadas vivas no chão do ser;
8. Nunca se sinta importante, pois tiraria toda a sua naturalidade de ser e viver...; além de que tal sentir é a ladeira para o abismo;
9. Nunca fuja de nenhuma verdade sobre você ou sobre quem você ame; pois, por tal evasão perde-se o discernimento e mergulha-se o ser no escafandro do auto-engano no fundo de um mar de rochas... Além disso, quem determina um auto-engano no pouco, esse será enganado no muito;
10. Ame a Deus e ao próximo; e não existirá lugar para ídolos em seu coração.
Estas são coisas simples e vitais... E aqueles que as seguem sempre são bem-sucedidos em tudo o que fazem; posto que seu fluxo de energia decorra da fonte do que é em Deus.
Nele,
Caio
23 agosto 2009
22 julho 2009
O Que Queremos e o Que Não Queremos (por Jota)
Gente amada,
Senti de esclarecer um pouco, segundo a minha compreensão, exatamente o que é que queremos ser e fazer e, consequentemente, o que não queremos ser e fazer como uma Estação do Caminho da Graça.
O que queremos:
Queremos ser um ponto-existencial de encontro entre pessoas que voluntariamente se reúnem em torno do evangelho simples de Jesus.
Queremos facilitar encontros humanos aonde possamos orar uns pelos outros, ouvir a pregação do evangelho, crescer na consciência da graça, servir-nos mutuamente em amor, celebrarmos a Ceia do Senhor e nos alegrarmos juntos com música, dança, comida e bons papos, tudo no espírito do evangelho, com leveza e reverência.
Queremos promover a pregação e ensino do evangelho; queremos espalhar a mensagem libertadora da graça de Deus em Cristo, nos utilizando de todos os meios possíveis.
Queremos ser um sinal do Reino de Deus no mundo: vivendo e ensinando a outros a viverem pela fé, com corações pacificados, em plena confiança e gratidão; refletindo o amor de Deus e ensinando outros a serem discípulos da mesma compaixão, acolhendo com carinho a todos os pecadores sem qualquer acepção, ensinando o perdão e a graça como caminho superior; sendo uma voz de esperança em um mundo que é a cada dia mais frio, usando todo e qualquer recurso a nossa disposição afim de servirmos, de forma autêntica e prática, ao cansado, ao oprimido, ao faminto, ao enfermo e ao necessitado.
O que não queremos:
Não queremos ser a “Igreja Evangélica Caminho da Graça” - com suas doutrinas, seus usos e costumes, seus procedimentos burocráticos, seus requerimentos para membresia, suas estratégias de crescimento, seus métodos de evangelismo, suas muitas campanhas e suas inúmeras programações.
Não queremos ter paternidade de ninguém, não queremos ser um clube fechado, não queremos hierarquias baseadas em cargos e posições, e não queremos controlar ou manipular de qualquer forma a vida das pessoas.
Não queremos que a vida de alguém revolva em torno da “Estação”, e sim que o revolva em torno de Jesus. Não queremos consumir a vida das pessoas, mas queremos que todos sejam incentivados a caminharem com as próprias pernas e a tomarem suas decisões com a própria consciência em fé.
Não queremos ser uma igreja-produto a ser frequentada-consumida. Queremos preservar o sentimento de que somos apenas pessoas amigas que voluntariamente reunem-se em torno do evangelho.
Se todos se reunem voluntariamente, se caminham juntos porque querem caminhar juntos e porque gostam de se reunir, então para quê complicar? Nunca imploramos a ninguém que caminhasse conosco, de forma que os que vieram, vieram porque sentiram-se comovidos e reconheceram a verdade do evangelho.
Queremos que todos conheçam a Jesus de “primeira mão”, sem que haja necessidade de qualquer intermediário. Assim, ninguém tem obrigação qualquer, e respondem somente á Deus, a menos que tenham assumido voluntariamente alguma responsabilidade em relação ao funcionamento prático da organização. Nesse caso, terá prazer em servir, sem sentir-se debaixo de qualquer jugo.
Não queremos ser uma igreja evangélica “light” ou uma igreja evangélica com mais “amor” (leia-se: palavrinhas carinhosas, ligações, festinhas...) do que as demais. Ninguém tem a obrigação de ser amigo de ninguém. Ninguém tem a obrigação de ter intimidade com ninguém. Ou seja: ensinamos e esperamos que todos encarnem o amor compassivo de Cristo, de forma que tenham a cada pessoa com estima e afeto, pelo fato de sermos todos objetos da mesma graça. Mas olhar para todos com amor não significa que não termos afinidades específicas e círculos mais íntimos. Reconhecemos que até Jesus, muitas vezes, preferia a companhia de Pedro, Tiago e João, e que isso de modo nenhum constituía favoritismo, elistismo ou panelinha. Esperamos e encorajamos a emergência natural de relacionamentos saudáveis e profundos.
Ninguém tem desculpa para sentir-se isolado. Pegue o telefone! Lembre-se: não somos uma igreja; somos um grupo de pessoas que voluntariamente se reúnem em torno do evangelho por gostar de andar juntos. Não queremos ser um grupo religioso, queremos ser tão seculares quanto é secular o evangelho.
Quer ver como a mentalidade da igreja ainda é prevalente? Fico pensando o que é que certas pessoas fariam se não “frequentassem” lugar algum...ou seja: se, no conceito da igreja, estivessem no “mundão”, sem conexão com grupo qualquer. Iriam reclamar de quem por se sentirem meio “isolados”? Quem seria o “pastor” responsável por “bater o ponto” (normalmente pra garantir que o cliente-membro se sente satisfeito com a igreja-produto)? O que é que uma pessoa assim, normal, humana, faria se estivesse se sentindo isolada e não tivesse nenhum apoio de uma “congregação local”? Não iria pegar um telefone e ligar pra alguns amigos? Bater um papo, comer uma pizza, pegar uma telinha? Porque é que na Estação seria diferente? Recicle a mentalidade institucional e lembre-se que a Estação é nada mais do que um ponto de encontro. O resto é com a gente, com as pessoas!
Seja você, mano querido/mana querida, a diferença que quer ver no mundo (não foi o Gandhi quem disse?).
Seguiremos em frente; com muito amor, andando na fé, em absoluta gratidão, cheios de consiência, cheios de boa vontade e cheios de esperança. Sem condenação e sem qualquer imposição da Lei – antiga ou nova; contando com a transformação do ser pela renovação do entendimento.
Você está convidado(a).
Em Cristo Jesus, nosso Senhor,
Jota
Senti de esclarecer um pouco, segundo a minha compreensão, exatamente o que é que queremos ser e fazer e, consequentemente, o que não queremos ser e fazer como uma Estação do Caminho da Graça.
O que queremos:
Queremos ser um ponto-existencial de encontro entre pessoas que voluntariamente se reúnem em torno do evangelho simples de Jesus.
Queremos facilitar encontros humanos aonde possamos orar uns pelos outros, ouvir a pregação do evangelho, crescer na consciência da graça, servir-nos mutuamente em amor, celebrarmos a Ceia do Senhor e nos alegrarmos juntos com música, dança, comida e bons papos, tudo no espírito do evangelho, com leveza e reverência.
Queremos promover a pregação e ensino do evangelho; queremos espalhar a mensagem libertadora da graça de Deus em Cristo, nos utilizando de todos os meios possíveis.
Queremos ser um sinal do Reino de Deus no mundo: vivendo e ensinando a outros a viverem pela fé, com corações pacificados, em plena confiança e gratidão; refletindo o amor de Deus e ensinando outros a serem discípulos da mesma compaixão, acolhendo com carinho a todos os pecadores sem qualquer acepção, ensinando o perdão e a graça como caminho superior; sendo uma voz de esperança em um mundo que é a cada dia mais frio, usando todo e qualquer recurso a nossa disposição afim de servirmos, de forma autêntica e prática, ao cansado, ao oprimido, ao faminto, ao enfermo e ao necessitado.
O que não queremos:
Não queremos ser a “Igreja Evangélica Caminho da Graça” - com suas doutrinas, seus usos e costumes, seus procedimentos burocráticos, seus requerimentos para membresia, suas estratégias de crescimento, seus métodos de evangelismo, suas muitas campanhas e suas inúmeras programações.
Não queremos ter paternidade de ninguém, não queremos ser um clube fechado, não queremos hierarquias baseadas em cargos e posições, e não queremos controlar ou manipular de qualquer forma a vida das pessoas.
Não queremos que a vida de alguém revolva em torno da “Estação”, e sim que o revolva em torno de Jesus. Não queremos consumir a vida das pessoas, mas queremos que todos sejam incentivados a caminharem com as próprias pernas e a tomarem suas decisões com a própria consciência em fé.
Não queremos ser uma igreja-produto a ser frequentada-consumida. Queremos preservar o sentimento de que somos apenas pessoas amigas que voluntariamente reunem-se em torno do evangelho.
Se todos se reunem voluntariamente, se caminham juntos porque querem caminhar juntos e porque gostam de se reunir, então para quê complicar? Nunca imploramos a ninguém que caminhasse conosco, de forma que os que vieram, vieram porque sentiram-se comovidos e reconheceram a verdade do evangelho.
Queremos que todos conheçam a Jesus de “primeira mão”, sem que haja necessidade de qualquer intermediário. Assim, ninguém tem obrigação qualquer, e respondem somente á Deus, a menos que tenham assumido voluntariamente alguma responsabilidade em relação ao funcionamento prático da organização. Nesse caso, terá prazer em servir, sem sentir-se debaixo de qualquer jugo.
Não queremos ser uma igreja evangélica “light” ou uma igreja evangélica com mais “amor” (leia-se: palavrinhas carinhosas, ligações, festinhas...) do que as demais. Ninguém tem a obrigação de ser amigo de ninguém. Ninguém tem a obrigação de ter intimidade com ninguém. Ou seja: ensinamos e esperamos que todos encarnem o amor compassivo de Cristo, de forma que tenham a cada pessoa com estima e afeto, pelo fato de sermos todos objetos da mesma graça. Mas olhar para todos com amor não significa que não termos afinidades específicas e círculos mais íntimos. Reconhecemos que até Jesus, muitas vezes, preferia a companhia de Pedro, Tiago e João, e que isso de modo nenhum constituía favoritismo, elistismo ou panelinha. Esperamos e encorajamos a emergência natural de relacionamentos saudáveis e profundos.
Ninguém tem desculpa para sentir-se isolado. Pegue o telefone! Lembre-se: não somos uma igreja; somos um grupo de pessoas que voluntariamente se reúnem em torno do evangelho por gostar de andar juntos. Não queremos ser um grupo religioso, queremos ser tão seculares quanto é secular o evangelho.
Quer ver como a mentalidade da igreja ainda é prevalente? Fico pensando o que é que certas pessoas fariam se não “frequentassem” lugar algum...ou seja: se, no conceito da igreja, estivessem no “mundão”, sem conexão com grupo qualquer. Iriam reclamar de quem por se sentirem meio “isolados”? Quem seria o “pastor” responsável por “bater o ponto” (normalmente pra garantir que o cliente-membro se sente satisfeito com a igreja-produto)? O que é que uma pessoa assim, normal, humana, faria se estivesse se sentindo isolada e não tivesse nenhum apoio de uma “congregação local”? Não iria pegar um telefone e ligar pra alguns amigos? Bater um papo, comer uma pizza, pegar uma telinha? Porque é que na Estação seria diferente? Recicle a mentalidade institucional e lembre-se que a Estação é nada mais do que um ponto de encontro. O resto é com a gente, com as pessoas!
Seja você, mano querido/mana querida, a diferença que quer ver no mundo (não foi o Gandhi quem disse?).
Seguiremos em frente; com muito amor, andando na fé, em absoluta gratidão, cheios de consiência, cheios de boa vontade e cheios de esperança. Sem condenação e sem qualquer imposição da Lei – antiga ou nova; contando com a transformação do ser pela renovação do entendimento.
Você está convidado(a).
Em Cristo Jesus, nosso Senhor,
Jota
06 julho 2009
Abrir Estações Não é Nosso Negócio
Desde que o Caio me desafiou a assumir este ministério itinerante de APOIO às Estações com a pregação das Boas Novas do Evangelho de Jesus, meu coração se encheu de alegria e ânimo para o trabalho, renovando um antigo sonho.
Assim, estamos nos preparando para COOPERAR e APOIAR cada mentor e todos aqueles que desejarem iniciar algo bonito, simples e profundo, conforme o espírito do Evangelho em qualquer região do Brasil.
Muitos pedidos de abertura de novas Estações têm surgido constantemente de várias partes do Brasil, das capitais ao interior. A todos os que escrevem tenho respondido, dentre outras coisas, o seguinte:
“Recebemos seu pedido de informação sobre a possibilidade de iniciar uma Estação do Caminho da Graça em sua cidade. Ficamos muito felizes pelo seu interesse em fazer esta caminhada conosco e nos colocamos à disposição para te apoiar no que for necessário.
Muitas pessoas tem feito contato querendo iniciar grupos em inúmeras cidades do Brasil e temos orientado a todos para que retomem a leitura do Novo Testamento, sem os "óculos" da religião; leitura pura e simples, lendo-ouvindo Cristo, a Palavra viva falar ao coração, e dispondo-se a segui-lo diariamente na simplicidade do Evangelho por ele vivido-ensinado.
Que também leiam o site do Pr. Caio Fábio (www.caiofabio.com) onde encontrarão exposição clara do Evangelho, sem rodeios, sem mascarações, sem os agregamentos que foram feitos pela religião no decorrer destes séculos. A Vem&Vê TV está aberta gratuitamente, 24 horas, com farto material de qualidade que enriquecerá sua vida (www.vemevetv.com.br).
Sugerimos também que leiam o blog do caminho (http://ocaminhodagraca.blogspot.com) onde encontrarão reunidos textos sobre o movimento Caminho da Graça.
Assim, é o mesmo que oriento você a fazer; se já o fez, sugiro que faça mais uma vez, e ainda outra... será uma caminhada pessoal fascinante! Crescendo para dentro, no entendimento-vivência do Evangelho! Faça isso e viva em amor para com todos à sua volta, sendo o bom perfume de Cristo em sua casa e em todos lugar!
Depois, então, reúna dois ou três para juntos compartilharem o Evangelho, para caminharem juntos em amor e graça! E continue encontrando gente pela caminhada e semeando a semente das Boas Novas; continue convidando e reunindo pessoas em torno da Palavra!
Assim o Caminho comunitário se estabelece sem oficializações.
E havendo gente se reunindo neste espírito, estou pronto a ir em sua cidade cooperar e apoiar o grupo, fortalecer, encorajar, repartir dons. Vou para conhecer as pessoas e ser animado por elas e animá-las a permanecerem firmes no Evangelho da Graça. E se este grupo quiser caminhar unido aos demais do movimento “Caminho da Graça”, assim será, com toda a leveza, seriedade e simplicidade devidas a Cristo, sem inaugurações e oficializações. Apenas a caminho!”
É esta orientação que dou a todos. Faço assim pelo simples fato de não estarmos no negócio de abrir Estações! Não nos medimos por números nem avaliamos o “sucesso” de um mentor e supervisor baseado em quantas pessoas consegue reunir e quantas Estações existem em sua região.
Nossa medida é a estatura de Cristo; este é o nosso alvo: Cristo ser formado em cada um de nós! E é exatamente isso que desejamos ver acontecer em todos aqueles que nos procuram com o desejo de iniciar novas Estações.
Precisamos redescobrir a beleza da Evangelização conforme o Evangelho, com alegria e ousadia, mas cuidarmos para que nosso coração não seja tomado pelo engano religioso que transformou a Evangelização em estratégia de crescimento da instituição.
Precisamos retomar a dedicação ao ministério de semeadores da boa semente, de abrirmos o peito com coragem e gritarmos a plenos pulmões que em Cristo Deus estava reconciliando consigo o mundo.
Nunca façamos uma corrida para abrir Estações, aproveitando a vontade daqueles que se apresentam para tal, após estarem desiludidos com a religião deles, mesmo que venham com toda boa vontade e dizendo-se conscientes do Evangelho. Antes, apoiemos estas pessoas, ajudando-as a fazerem esta caminhada interior e pessoal num relacionamento real com Cristo.
Se vierem querendo um “caminho ministerial”, indiquemos a eles o Caminho da Cruz e os abracemos para caminhar com eles até ela... da Cruz nascem corações transformados e apaixonados pelo Cristo e não pelo “ministério” do movimento Caminho da Graça. Este é apenas resultado daquele quando nascer de um coração que não tem outro caminho a fazer e que já está caminhando com Jesus em alegria e simplicidade.
Vamos caminhar pelos becos e esquinas, pregando o Evangelho; vamos cheios de amor, de compaixão e misericórdia; vamos abraçando a todos pelo caminho, sem pedras nas mãos. Vamos construir relacionamentos e edificar vidas e não prédios e instituições.
Não! Eu não tenho nenhuma "Estação" para abrir, plantar ou inaugurar. Estações não se abrem, elas apenas acontecem como resultado do andar comunitário de gente que se ama e se encontra para se estimularem ao amor e às boas obras.
O Caminho da Graça é uma pessoa, e seu nome é Jesus! Portanto, não há nada para abrir, pois ele já abriu o novo e vivo caminho da graça pelo seu sangue!
Quero apenas caminhar nessa graça sem ter que construir nada, abrir nada, inaugurar nada; apenas receber com alegria aquilo que está sendo construído em mim a cada dia, por obra da Graça de Deus e espalhar por todos os lados esta BOA NOTÍCIA desejando que Cristo seja formado em todos!
Beijo em todos vocês!
Em Cristo, nosso querido Salvador,
Adailton
Assim, estamos nos preparando para COOPERAR e APOIAR cada mentor e todos aqueles que desejarem iniciar algo bonito, simples e profundo, conforme o espírito do Evangelho em qualquer região do Brasil.
Muitos pedidos de abertura de novas Estações têm surgido constantemente de várias partes do Brasil, das capitais ao interior. A todos os que escrevem tenho respondido, dentre outras coisas, o seguinte:
“Recebemos seu pedido de informação sobre a possibilidade de iniciar uma Estação do Caminho da Graça em sua cidade. Ficamos muito felizes pelo seu interesse em fazer esta caminhada conosco e nos colocamos à disposição para te apoiar no que for necessário.
Muitas pessoas tem feito contato querendo iniciar grupos em inúmeras cidades do Brasil e temos orientado a todos para que retomem a leitura do Novo Testamento, sem os "óculos" da religião; leitura pura e simples, lendo-ouvindo Cristo, a Palavra viva falar ao coração, e dispondo-se a segui-lo diariamente na simplicidade do Evangelho por ele vivido-ensinado.
Que também leiam o site do Pr. Caio Fábio (www.caiofabio.com) onde encontrarão exposição clara do Evangelho, sem rodeios, sem mascarações, sem os agregamentos que foram feitos pela religião no decorrer destes séculos. A Vem&Vê TV está aberta gratuitamente, 24 horas, com farto material de qualidade que enriquecerá sua vida (www.vemevetv.com.br).
Sugerimos também que leiam o blog do caminho (http://ocaminhodagraca.blogspot.com) onde encontrarão reunidos textos sobre o movimento Caminho da Graça.
Assim, é o mesmo que oriento você a fazer; se já o fez, sugiro que faça mais uma vez, e ainda outra... será uma caminhada pessoal fascinante! Crescendo para dentro, no entendimento-vivência do Evangelho! Faça isso e viva em amor para com todos à sua volta, sendo o bom perfume de Cristo em sua casa e em todos lugar!
Depois, então, reúna dois ou três para juntos compartilharem o Evangelho, para caminharem juntos em amor e graça! E continue encontrando gente pela caminhada e semeando a semente das Boas Novas; continue convidando e reunindo pessoas em torno da Palavra!
Assim o Caminho comunitário se estabelece sem oficializações.
E havendo gente se reunindo neste espírito, estou pronto a ir em sua cidade cooperar e apoiar o grupo, fortalecer, encorajar, repartir dons. Vou para conhecer as pessoas e ser animado por elas e animá-las a permanecerem firmes no Evangelho da Graça. E se este grupo quiser caminhar unido aos demais do movimento “Caminho da Graça”, assim será, com toda a leveza, seriedade e simplicidade devidas a Cristo, sem inaugurações e oficializações. Apenas a caminho!”
É esta orientação que dou a todos. Faço assim pelo simples fato de não estarmos no negócio de abrir Estações! Não nos medimos por números nem avaliamos o “sucesso” de um mentor e supervisor baseado em quantas pessoas consegue reunir e quantas Estações existem em sua região.
Nossa medida é a estatura de Cristo; este é o nosso alvo: Cristo ser formado em cada um de nós! E é exatamente isso que desejamos ver acontecer em todos aqueles que nos procuram com o desejo de iniciar novas Estações.
Precisamos redescobrir a beleza da Evangelização conforme o Evangelho, com alegria e ousadia, mas cuidarmos para que nosso coração não seja tomado pelo engano religioso que transformou a Evangelização em estratégia de crescimento da instituição.
Precisamos retomar a dedicação ao ministério de semeadores da boa semente, de abrirmos o peito com coragem e gritarmos a plenos pulmões que em Cristo Deus estava reconciliando consigo o mundo.
Nunca façamos uma corrida para abrir Estações, aproveitando a vontade daqueles que se apresentam para tal, após estarem desiludidos com a religião deles, mesmo que venham com toda boa vontade e dizendo-se conscientes do Evangelho. Antes, apoiemos estas pessoas, ajudando-as a fazerem esta caminhada interior e pessoal num relacionamento real com Cristo.
Se vierem querendo um “caminho ministerial”, indiquemos a eles o Caminho da Cruz e os abracemos para caminhar com eles até ela... da Cruz nascem corações transformados e apaixonados pelo Cristo e não pelo “ministério” do movimento Caminho da Graça. Este é apenas resultado daquele quando nascer de um coração que não tem outro caminho a fazer e que já está caminhando com Jesus em alegria e simplicidade.
Vamos caminhar pelos becos e esquinas, pregando o Evangelho; vamos cheios de amor, de compaixão e misericórdia; vamos abraçando a todos pelo caminho, sem pedras nas mãos. Vamos construir relacionamentos e edificar vidas e não prédios e instituições.
Não! Eu não tenho nenhuma "Estação" para abrir, plantar ou inaugurar. Estações não se abrem, elas apenas acontecem como resultado do andar comunitário de gente que se ama e se encontra para se estimularem ao amor e às boas obras.
O Caminho da Graça é uma pessoa, e seu nome é Jesus! Portanto, não há nada para abrir, pois ele já abriu o novo e vivo caminho da graça pelo seu sangue!
Quero apenas caminhar nessa graça sem ter que construir nada, abrir nada, inaugurar nada; apenas receber com alegria aquilo que está sendo construído em mim a cada dia, por obra da Graça de Deus e espalhar por todos os lados esta BOA NOTÍCIA desejando que Cristo seja formado em todos!
Beijo em todos vocês!
Em Cristo, nosso querido Salvador,
Adailton
Quando a Bíblia Faz Mal
Sempre que se obedece à Escritura por causa dela mesma, se está cedendo à tentação do Diabo!
Não é de estranhar, portanto, que o pai da fé, Abraão, tenha vivido pela fé na Palavra antes de haver Escritura, mostrando-nos assim, que a Palavra precede a Escritura.
A fé vem pelo ouvir-escutar-crer-render-se à Palavra.
E a pregação só é Palavra se o Espírito estiver soprando. Do contrário, é só prega-ação!
E a pregação que não é Palavra é apenas estudo bíblico, podendo gerar mais doença do que libertação.
A grande tentação é fazer a Escritura se passar por Palavra. As Escrituras se iluminam como a Palavra somente quando aquele que a busca tem como motivação o encontro com a Palavra de Deus. Ou quando o Deus da Palavra fala antes ao coração!
A Bíblia é o Livro.
A Escritura é o Texto.
A Palavra É!
“Escritura” sem Deus é apenas um texto religioso aberto à toda sorte de manipulações!
No genuíno encontro com Deus e com a Palavra, a Escritura vem depois.
Sim! A Escritura vem bem depois!
O processo começa com a testificação do Espírito — pelo testemunho da Palavra de que somos filhos de Deus (Atos 16:14; Romanos 8:14-17; 10:17).
Depois, nos aproximamos da Escritura, pela Palavra. Então, salvos da “Escritura” pela Palavra, estudamo-la buscando não o seu poder ou o seu saber, mas a “revelação” imponderável acerca da natureza e da vontade de Deus, que daquele “encontro”—entre a Escritura, a Palavra e o Espírito — pode proceder.
Para tanto, veja João 5:39-40, onde o exame das Escrituras só se atualiza como vida se acontecer em Cristo.
Um exemplo do que digo é a tentação de pular do Pináculo do Templo. Tinha uma “base bíblica”— se levarmos em conta a Escritura como sendo a Palavra. Mas o que Jesus identificou ali foi a Escritura sem a Palavra.
Um ser pré-disposto ao sucesso teria pulado do Pináculo em “obediência” à Escritura e à sua literalidade, violando, para sua própria morte, a Palavra.
Sim! Estava escrito.
Porém, não estava dito!
Ora, é em cima do que está escrito mas não está dito, que não só cometemos “suicídios”, mas também “matamos” aqueles que se fazem “discípulos” de nossa arrogância, os quais, motivados pelas nossas falsas promessas, atiram-se do Pináculo do Templo abaixo.
E é também por causa desse tipo de obediência à letra da Escritura que nós morremos.
A letra mata!
Olhamos em volta e vemos o Livro de Deus em todas as prate-Lei-ras. Vemos o povo carregando-o sob o braço e percebemos que eles são apenas “consumidores de Bíblias”.
Vemos seus lideres e os percebemos, muitas vezes, apenas como “mercadejadores” de Bíblias e dos “esquemas” e “programas” que se derivam do marketing que oferece e vende sucesso em “pacotes em nome de Jesus”.
Sim! E isso tudo não porque nos faltem Bíblias e muito menos acesso à Palavra.
O que nos falta é buscar a Deus por Deus.
O que nos falta é sermos filhos amados de Deus não porque isto nos dá status Moral sobre uma sociedade que não é mais perdida que a própria “igreja”, coletivamente falando, é claro!
O que nos falta é a alegria da salvação, sendo essa alegria apenas fruto de gratidão.
É somente na Graça que a leitura da Bíblia tem a Palavra para o coração humano. Sem a iluminação do Espírito a Bíblia é apenas o mais fascinantes de todos os best-sellers.
Caio
Não é de estranhar, portanto, que o pai da fé, Abraão, tenha vivido pela fé na Palavra antes de haver Escritura, mostrando-nos assim, que a Palavra precede a Escritura.
A fé vem pelo ouvir-escutar-crer-render-se à Palavra.
E a pregação só é Palavra se o Espírito estiver soprando. Do contrário, é só prega-ação!
E a pregação que não é Palavra é apenas estudo bíblico, podendo gerar mais doença do que libertação.
A grande tentação é fazer a Escritura se passar por Palavra. As Escrituras se iluminam como a Palavra somente quando aquele que a busca tem como motivação o encontro com a Palavra de Deus. Ou quando o Deus da Palavra fala antes ao coração!
A Bíblia é o Livro.
A Escritura é o Texto.
A Palavra É!
“Escritura” sem Deus é apenas um texto religioso aberto à toda sorte de manipulações!
No genuíno encontro com Deus e com a Palavra, a Escritura vem depois.
Sim! A Escritura vem bem depois!
O processo começa com a testificação do Espírito — pelo testemunho da Palavra de que somos filhos de Deus (Atos 16:14; Romanos 8:14-17; 10:17).
Depois, nos aproximamos da Escritura, pela Palavra. Então, salvos da “Escritura” pela Palavra, estudamo-la buscando não o seu poder ou o seu saber, mas a “revelação” imponderável acerca da natureza e da vontade de Deus, que daquele “encontro”—entre a Escritura, a Palavra e o Espírito — pode proceder.
Para tanto, veja João 5:39-40, onde o exame das Escrituras só se atualiza como vida se acontecer em Cristo.
Um exemplo do que digo é a tentação de pular do Pináculo do Templo. Tinha uma “base bíblica”— se levarmos em conta a Escritura como sendo a Palavra. Mas o que Jesus identificou ali foi a Escritura sem a Palavra.
Um ser pré-disposto ao sucesso teria pulado do Pináculo em “obediência” à Escritura e à sua literalidade, violando, para sua própria morte, a Palavra.
Sim! Estava escrito.
Porém, não estava dito!
Ora, é em cima do que está escrito mas não está dito, que não só cometemos “suicídios”, mas também “matamos” aqueles que se fazem “discípulos” de nossa arrogância, os quais, motivados pelas nossas falsas promessas, atiram-se do Pináculo do Templo abaixo.
E é também por causa desse tipo de obediência à letra da Escritura que nós morremos.
A letra mata!
Olhamos em volta e vemos o Livro de Deus em todas as prate-Lei-ras. Vemos o povo carregando-o sob o braço e percebemos que eles são apenas “consumidores de Bíblias”.
Vemos seus lideres e os percebemos, muitas vezes, apenas como “mercadejadores” de Bíblias e dos “esquemas” e “programas” que se derivam do marketing que oferece e vende sucesso em “pacotes em nome de Jesus”.
Sim! E isso tudo não porque nos faltem Bíblias e muito menos acesso à Palavra.
O que nos falta é buscar a Deus por Deus.
O que nos falta é sermos filhos amados de Deus não porque isto nos dá status Moral sobre uma sociedade que não é mais perdida que a própria “igreja”, coletivamente falando, é claro!
O que nos falta é a alegria da salvação, sendo essa alegria apenas fruto de gratidão.
É somente na Graça que a leitura da Bíblia tem a Palavra para o coração humano. Sem a iluminação do Espírito a Bíblia é apenas o mais fascinantes de todos os best-sellers.
Caio
02 julho 2009
MICHAEL JACKSON EM EVERLAND!
Crianças amadas sem pré-condições e aceitas pelo que SÃO e não somente
pelo que FAZEM serão, com raras exceções, adultos mais seguros e com
auto-estima apropriada, mesmo que a vida lhes queira submeter depois!
Eles quase sempre possuem recursos emocionais forjados na primeira
infância para fazer frente às intempéries de existir.
Crianças que cresceram sem afeição, sem maternagem adequada, sem
aprovação de seus provedores - senão aquela que advém de desempenhos e
prodigalidades, transferências e projeções - serão, por sua vez,
adultos inseguros, em luta constante com sua própria imagem e
identidade, precisando provar-quem-são, a semelhança do que também
acontece com as crianças "mimadas".
Sim, superproteção e abandono podem gerar o mesmo efeito de
imaturidade persistente: não deixam que as pessoas cresçam!
Isso é um dogma?
Lógico que não. A alma humana é in-dogma-tizável!
Isso é a vida, meus amigos. É assim desde que foram suspensos os
encontros de fim de tarde com o Criador (1)! E para contrariar essa
“fórmula” vai ter que procurar muito, e no máximo, encontrará gente
que só tem segurança interior porque a treinou durante toda a vida,
sem se render aos medos e às "mentiras" que o superego impõe todo
tempo!
É verdade! Toda hora a gente vai à luta para tentar crer e fazer
diferente do que mandam as vozes paternas incrustadas no cerne do ser,
vozes ferozes de críticas atrozes que se amplificam muito para além do
que papai e mamãe, de fato, gritaram!
***
No que me diz respeito, a melhor notícia que eu pude receber acerca de
Deus, o Pai, é que Ele se parece com Jesus, o Filho! Ambos são um. E
hoje, por meio do maior e mais silencioso milagre que se pode
experimentar, eu sou a resposta da oração de Cristo narrada por João:
O Pai está no Filho e o Filho está em mim (2) e em mim fizeram morada
(3)!
E isso porque Deus reconciliou-se comigo (4), apesar de mim (5), e me
ama com o mesmo amor que ama o Filho (6) que Ele enviou para morrer a
minha morte, e permitir que eu viva a sua Vida durante a minha vida
(7) nesse mundo do “cão” (8)!
Mas o poder para viver nesse planeta como filho de Deus experimentam
os que crêem em Seu Nome! (João 1.12). Esse é o poder para crescer
“con-forme a Imagem de Seu Filho Jesus”, tendo o coração cada vez mais
autenticado pelo Amor, à medida que não se endurece ao ouvir sua Voz
todo dia!
Contudo, o mundo dos homens vive sem saber que “Deus os amou de tal
maneira”! E assim, vivem para conquistar amores condicionados à
performances e carismas pessoais. Como nunca é suficiente (essa é a
informação interiorizada), sempre é preciso mais e mais e mais, até a
loucura e o frenesi fincarem-se na rotina de existir procurando
agradar um "pai" invariavelmente severo e irremediavelmente
insatisfeito! - semelhante ao "deus" que a religião inventou, aliás!
***
Michael Jackson saiu de cena.
A TV repete que sua morte nos pegou "de surpresa". Mas nada era tão
sutilmente óbvio nesse conto de fadas do pop como o fato de que nós
nunca o veríamos 'velho'.
Peter Pan nunca será vovô! Ele se apavorava com a idéia de crescer!
Como agora me parece lógico que Michael Jackson não envelheceria! Ele
nem se suportaria senil... Trataria de destruir o que sobrou do rosto,
antes de ver-se enrugado!
Deus o livrou de si mesmo! Seria menino sempre... Sempre enfeitado,
maquiado, recolorido, repaginado, refém da fantasia!
Morreu antes de ser velho porque seu coração infantilizado não
suportou os efeitos da dor sedada!
Dói demais querer viver sem sentir dor!
Vítima do medo de não conseguir "chamar atenção", só ele não enxergava
o quanto inspirava e chocava todo mundo em nossa cultura, que elege
como "rei", "astro", "ídolo" e "ícone" gente da indústria do
entretenimento, que gira mais dinheiro do que todos os outros pólos de
produção humana juntos!
Que interessante! Esse planeta é uma grande brincadeira! Parece mesmo
Neverland - A Terra do Nunca, que o menino bizarro construiu para
brincar, solitário.
***
Michael...
Já está bom. Acabou o show! A gente já se divertiu bastante e dançou
na lua contigo (9)!
Pena que você não conheceu nosso verdadeiro Pai ainda nessa vida. Era
Ele quem se expressava quando você cantava sendo um menininho ainda
negro: "You and I must make a pact. We must bring salvation back.
Where there is love, I´ll be there!"
Mas Ele, meu Pai, conhece você! E sabe do que você é feito, apesar das
máscaras todas com as quais se vestiu!
Agora... Just call his Name, He'll be there...
Vai, menino doente. Vai conhecer o Pai que você nunca teve!
Vai, moço rico e carente... Não há mais dor no colo do Amor! E Ele não
vai te jogar fora por uma janela do céu, nem mesmo de brincadeira!
Quiçá a gente vai se encontrar em eternos cenários sem encenações,
onde a Verdade reina de cara exposta!
A gente logo vai se ver em "Everland - A Terra do Sempre!", a Casa de
meu Pai, que tem muitas moradas... E lugar para você também!
Afinal, ninguém será condenado à "terra do eterno-nunca" só porque foi
o mais famoso dos moribundos dessa geração tão esquisita quanto seu
ídolo!
_______________
(1) Gênesis 3
(2) João 17
(3) João 14
(4) II Carta aos Coríntios, capítulo 5. 18-21 (mas é bem
melhor ler desde o começo do capítulo)
(5) Romanos 5.8 (mas é bem melhor ler Romanos 5 todo!)
(6) João 17.26 (mas é melhor ler a oração inteira!)
(7) I Carta de Pedro 2.24; Romanos 6.4-5; Colossenses 2.12;
II Coríntios 5.14 e mais um monte...
(8) I João 5.19; II Timóteo 3.1; João 14.30
(9) Quando eu era menino, aprendi os passos chamados "Moon
Walk", que Michael Jackson ensinou toda a minha geração a dançar
Marcelo Quintela
Santos/SP
pelo que FAZEM serão, com raras exceções, adultos mais seguros e com
auto-estima apropriada, mesmo que a vida lhes queira submeter depois!
Eles quase sempre possuem recursos emocionais forjados na primeira
infância para fazer frente às intempéries de existir.
Crianças que cresceram sem afeição, sem maternagem adequada, sem
aprovação de seus provedores - senão aquela que advém de desempenhos e
prodigalidades, transferências e projeções - serão, por sua vez,
adultos inseguros, em luta constante com sua própria imagem e
identidade, precisando provar-quem-são, a semelhança do que também
acontece com as crianças "mimadas".
Sim, superproteção e abandono podem gerar o mesmo efeito de
imaturidade persistente: não deixam que as pessoas cresçam!
Isso é um dogma?
Lógico que não. A alma humana é in-dogma-tizável!
Isso é a vida, meus amigos. É assim desde que foram suspensos os
encontros de fim de tarde com o Criador (1)! E para contrariar essa
“fórmula” vai ter que procurar muito, e no máximo, encontrará gente
que só tem segurança interior porque a treinou durante toda a vida,
sem se render aos medos e às "mentiras" que o superego impõe todo
tempo!
É verdade! Toda hora a gente vai à luta para tentar crer e fazer
diferente do que mandam as vozes paternas incrustadas no cerne do ser,
vozes ferozes de críticas atrozes que se amplificam muito para além do
que papai e mamãe, de fato, gritaram!
***
No que me diz respeito, a melhor notícia que eu pude receber acerca de
Deus, o Pai, é que Ele se parece com Jesus, o Filho! Ambos são um. E
hoje, por meio do maior e mais silencioso milagre que se pode
experimentar, eu sou a resposta da oração de Cristo narrada por João:
O Pai está no Filho e o Filho está em mim (2) e em mim fizeram morada
(3)!
E isso porque Deus reconciliou-se comigo (4), apesar de mim (5), e me
ama com o mesmo amor que ama o Filho (6) que Ele enviou para morrer a
minha morte, e permitir que eu viva a sua Vida durante a minha vida
(7) nesse mundo do “cão” (8)!
Mas o poder para viver nesse planeta como filho de Deus experimentam
os que crêem em Seu Nome! (João 1.12). Esse é o poder para crescer
“con-forme a Imagem de Seu Filho Jesus”, tendo o coração cada vez mais
autenticado pelo Amor, à medida que não se endurece ao ouvir sua Voz
todo dia!
Contudo, o mundo dos homens vive sem saber que “Deus os amou de tal
maneira”! E assim, vivem para conquistar amores condicionados à
performances e carismas pessoais. Como nunca é suficiente (essa é a
informação interiorizada), sempre é preciso mais e mais e mais, até a
loucura e o frenesi fincarem-se na rotina de existir procurando
agradar um "pai" invariavelmente severo e irremediavelmente
insatisfeito! - semelhante ao "deus" que a religião inventou, aliás!
***
Michael Jackson saiu de cena.
A TV repete que sua morte nos pegou "de surpresa". Mas nada era tão
sutilmente óbvio nesse conto de fadas do pop como o fato de que nós
nunca o veríamos 'velho'.
Peter Pan nunca será vovô! Ele se apavorava com a idéia de crescer!
Como agora me parece lógico que Michael Jackson não envelheceria! Ele
nem se suportaria senil... Trataria de destruir o que sobrou do rosto,
antes de ver-se enrugado!
Deus o livrou de si mesmo! Seria menino sempre... Sempre enfeitado,
maquiado, recolorido, repaginado, refém da fantasia!
Morreu antes de ser velho porque seu coração infantilizado não
suportou os efeitos da dor sedada!
Dói demais querer viver sem sentir dor!
Vítima do medo de não conseguir "chamar atenção", só ele não enxergava
o quanto inspirava e chocava todo mundo em nossa cultura, que elege
como "rei", "astro", "ídolo" e "ícone" gente da indústria do
entretenimento, que gira mais dinheiro do que todos os outros pólos de
produção humana juntos!
Que interessante! Esse planeta é uma grande brincadeira! Parece mesmo
Neverland - A Terra do Nunca, que o menino bizarro construiu para
brincar, solitário.
***
Michael...
Já está bom. Acabou o show! A gente já se divertiu bastante e dançou
na lua contigo (9)!
Pena que você não conheceu nosso verdadeiro Pai ainda nessa vida. Era
Ele quem se expressava quando você cantava sendo um menininho ainda
negro: "You and I must make a pact. We must bring salvation back.
Where there is love, I´ll be there!"
Mas Ele, meu Pai, conhece você! E sabe do que você é feito, apesar das
máscaras todas com as quais se vestiu!
Agora... Just call his Name, He'll be there...
Vai, menino doente. Vai conhecer o Pai que você nunca teve!
Vai, moço rico e carente... Não há mais dor no colo do Amor! E Ele não
vai te jogar fora por uma janela do céu, nem mesmo de brincadeira!
Quiçá a gente vai se encontrar em eternos cenários sem encenações,
onde a Verdade reina de cara exposta!
A gente logo vai se ver em "Everland - A Terra do Sempre!", a Casa de
meu Pai, que tem muitas moradas... E lugar para você também!
Afinal, ninguém será condenado à "terra do eterno-nunca" só porque foi
o mais famoso dos moribundos dessa geração tão esquisita quanto seu
ídolo!
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(1) Gênesis 3
(2) João 17
(3) João 14
(4) II Carta aos Coríntios, capítulo 5. 18-21 (mas é bem
melhor ler desde o começo do capítulo)
(5) Romanos 5.8 (mas é bem melhor ler Romanos 5 todo!)
(6) João 17.26 (mas é melhor ler a oração inteira!)
(7) I Carta de Pedro 2.24; Romanos 6.4-5; Colossenses 2.12;
II Coríntios 5.14 e mais um monte...
(8) I João 5.19; II Timóteo 3.1; João 14.30
(9) Quando eu era menino, aprendi os passos chamados "Moon
Walk", que Michael Jackson ensinou toda a minha geração a dançar
Marcelo Quintela
Santos/SP
A Ovelha Vestida de Lobo!
Tudo nele cheira a falso profeta. O seu chame faz lembrar os antigos líderes de seitas norte americanas que arrastavam em massa, para a vida e para a morte, os seus seguidores extasiados. A sua postura em relação às instituições estabelecida não difere em nada dos autodenominados profetas que diziam que as denominações do cristianismo estavam corrompidas.
Alguns daqueles que a ele se ajuntam dizem estar cansados da hipocrisia e do legalismo dos evangélicos. Entretanto a missão e a proposta de reviver a pureza da igreja primitiva sempre foi “prerrogativa” das seitas emergentes. Ele não tem a nobreza de Moises, que recusou que a partir dele fosse criado um novo povo de Deus, mas ele está hoje para os crentes assim como Lutero estava para os católicos no passado.
Nele mesmo e em quem o ouve existe a impressão tangível de uma iluminação sem precedentes na historia do protestantismo. A elegância fascinante do seu articular e arrazoamento, e o frescor do novo libertador que brota de suas palavras, nos levam a ponderar se estamos em presença do mais esclarecido emissário de Deus, ou diante do mais sofisticado e charmoso falso profeta da historia.
Para completar o quadro na sua cosmovisão, existe a percepção e sensação escatológica de fim dos tempos e uma sutil síndrome de perseguição aos cristãos nominais. Quem com ele caminha sente um pouco da tensão apocalíptica que permeava os grupos de homens que na loucura de sua heresia chegaram até a determinar os tempos e datas da volta de Jesus.
Apesar de nenhum homem fazer historia, pois é a historia que faz o homem, ele é um enviado dos céus, para o bem ou para o mal, para o juízo ou para libertação. Todo grande homem revolucionário surge pelo anseio e necessidade do povo, num momento de contingência e crise que serve para evolução de uma sociedade ou civilização; mesmo que humanamente a mensagem que esse homem traga seja apenas mais um produto, como novidade a ser consumida.
A igreja evangélica vacilou demais, criou pela sua intransigência uma critica poderosa contra si mesma. E cá estamos com este homem que apesar da sua contradição de não querer instituir se torna uma nova subdivisão no cristianismo. Apesar de a aparência dele sugestionar a idéia de ser um falso profeta ele é paradoxalmente uma ovelha disfarçada na capa de um lobo sedutor.
Como tudo que Deus usa para comunicar a sua Palavra é apenas um veiculo de transmissão, com todas as propriedades inerentes de insuficiência, contradição e equívocos humanos, quer sejam instituições, homens, escrituras ou sermões, sem duvida nenhuma ele, com toda a sua insígnia de apóstata, é uma Cidade de Refugio para os marginalizados pela exclusão sócio-espiritual que a igreja faz de gente boa, mas que nela não se encaixa. E, sobretudo, ele é uma voz profética aos evangélicos moralista desta nação de show gospel e pregação motivacional, enquanto gera o povo mais sem noção desta terra.
Nele, que não nos deixou sem o Caio,
Com carinho sincero ao Caio Fabio e aos Evangélicos
Esdras Gregório
(autor do livro “a arte dos sofistas na pregação pentecostal” editora Jeová Nissi, RJ 2008)
__________________________________________________
Resposta:
Querido Esdras: Graça e Paz!
Conquanto a carta seja sobre mim e não a mim, tomei a liberdade de respondê-la a você, visto que senti o seu carinho.
Que eu não tenho a dignidade de Moisés e de nenhum deles, é fato mais que real, mas não é porque Moisés não tenha querido fazer nascer um povo, e eu supostamente sim, pois, de fato, não crio nenhum povo, e nem tampouco o organizo para nada, visto que o povo hoje é espalhado e supra-étnico, e quem o reúne não é um homem, e nem tampouco a “igreja”; pois o único poder que pode de fato reunir os filhos de Deus que andam dispersos é a Cruz de Jesus.
Assim, apenas tento me manter fixo na Cruz, com alegria; pois é da Cruz que grito aos que queiram ouvir, embora apenas diga: “Venham! Aqui é o Refúgio!”
Também peço a Deus que me livre de criar subdivisão de qualquer coisa. Especialmente do Cristianismo.
Não estou aqui para dividir, mas para reunir os que amam o Evangelho, clamando a todos que se ajuntem sob e à volta da Cruz.
O que me impressiona é o fato de que o fenômeno que apareceu 300 anos depois de Jesus, o Cristianismo, tenha se tornado na referencia das referencias; posto que eu, ignorando o Cristianismo, busco a simplicidade da fé conforme “os do Caminho” no livro de Atos e conforme o modo existencialmente “hebreu” da proposta de Jesus, mas, mesmo assim, para alguns, a minha viagem regressiva deveria no máximo ir até 300 anos antes de chegar ao seu berço histórico verdadeiro, Jesus. Assim, para alguns, até a minha vontade de voltar e deitar na manjedoura da Graça deve parar antes na viagem de volta, visto que Constantino se tornou a referencia... Sim, parece que se tem a permissão para ir até o Cristianismo de Constantino... Mas não se deve passar daí até a vereda simples do Evangelho sem poder humano...
Voltando ao que eu supostamente estaria criando...
Ora, é possível fazer subdivisão do Cristianismo, mas não é possível fazer subdivisão do verdadeiro povo de Deus.
Sim, o povo de Deus é indivisível, e ele não se restringe ao Cristianismo, embora exista também dentro do ambiente do Cristianismo. Entretanto, ainda assim não se está falando do ideal a ser buscado, o qual nada tem a ver com o Cristianismo. O lugar do povo de Deus é na Igreja e não no Cristianismo. Pode haver cristãos no Cristianismo, mas não deve haver uma gota de Cristianismo no verdadeiro cristão, visto que o cristão deve ser como Cristo, mas jamais como o Cristianismo, posto que o Cristianismo seja um filho de proveta do Imperador Constantino.
É por isto que eu jamais buscaria fazer e me tornar uma subdivisão do Cristianismo.
Portanto, minha viagem no tempo não pára no Cristianismo!...
Afinal, quero deitar no berço do amor, não na cama do Imperador!
Meu mundo apenas “roda” entre a manjedoura e a elevação do Rei ao Trono eterno após a Ressurreição.
Constantino, no entanto, é um constantino... É uma constância insistente..., um zumbi que não morre nunca...
Desse modo, mesmo querendo viajar para o lugar primitivo da simplicidade do Evangelho, tentam parar-me pela interpretação que julga que ... a)...estou criando um povo; b)...estou criando uma subdivisão do Cristianismo; o que é pior do que botar remendo de pano novo em vestes velhas, ou ainda vinho novo em odres velhos.
Na realidade não tenho a intenção de criar nada, pois, de fato, creio que tudo o que se busca criar em nome de Deus já nasce fracassado...
Quem cria é Deus. E cria pela Palavra do Seu poder.
Eu apenas prego. Mas não olho para frente e vejo um povo, um movimento, um grande poder humano, uma grande influencia na Terra...
Não! Não vejo nada além dos que vejo agora, bem diante de mim... Vejo hoje. Vejo agora. Hoje me basta.
Para o futuro, tudo o que vejo no mundo é a morte da fé e a luta indômita de todos os que desejarem se manter em Jesus e no amor de Deus.
No entanto, meu mano, não dá para dizer que sofro de Síndrome de Perseguição aos Cristãos nominais... Primeiro porque eu não “sofro”... De fato, sofro mesmo, mas não é de síndrome persecutória... E por que sofro? Ora, sofro porque amo. Amo a toda gente deste mundo. Por isto, pergunto: Como não amaria o povo humano em meio ao qual nasci e que é todo ele cristão?
Não é fácil amar tanta gente e viver em freqüente antagonismo contra muitas práticas dessas mesmas pessoas exatamente por amá-las.
O que eu ganho buscando tal enfrentamento?
Sim, se não creio que acontecerá nada além do que está acontecendo com pessoas hoje, mas sem grandes viradas históricas massivas!?...
Tudo o que não sou é paranóico. Se fosse teria ficado mesmo... Rsrsrs. Mas é porque não sou paranóico que não valorizo as agressões que recebo, as quais agora estão virando até “paranóia minha”... Sim, justamente apenas porque os que antes faziam ostensivamente a perseguição agora temem fazê-la, pois, antes, me julgavam morto e sozinho, e hoje me pensam vivo e muito bem acompanhado...
Então, agora, a coisa está assim:... virando “sutil paranóia” minha...
Acho tudo muito engraçado!...
Alguém pode negar que antes os evangélicos me “amavam”?...
Alguém pode negar que meu único agravo aos evangélicos tenha sido apenas o que decidi acerca de minha própria existência, não importando se estava certo ou errado?
Alguém pode negar que fui considerado morto e que como tal fui tratado, sem que ninguém perguntasse se eu ainda vivia?
Alguém pode negar o fato de que em tais circunstancias minha melhor ajuda aos evangélicos seja ser exatamente o que para eles eu me tornei?
A história é a seguinte:
Você está morrendo... Mas eles batem em você até a morte. Então, como você não morre e nem fica “caído” no chão..., mas levanta e parte para cima dos agressores... indagando acerca de tal loucura... , sendo eles frouxos, correm...; e, por isto, você se torne o agressivo aos olhos dos mesmos que viram você caído na estrada, ferido de morte, e nada fizeram...
Desse modo, em tal meio, você se torna culpado até de ter sobrevivido muito bem em Deus!
Sim, se você passa adiante... e segue seu caminho, mas não deseja mais a companhia deles... mais adiante escrevem a você e dizem que você sofre de uma “sutil síndrome de perseguição”... ou que você está amargurado... Amargurado eu estive, mas não hoje... Mas quando eu estava amargurado eles nem notavam, pois estavam ocupados demais tentando me matar de vez...
Ora, hoje, quando me acusam de qualquer coisa, sinto muita misericórdia do engano auto-imposto..., em razão do qual algumas pessoas têm a coragem de me acusar sei lá do quê.
Eu não persigo os evangélicos...
Afinal, que poder teria eu para efetivamente fazer isto mesmo que desejasse?... [e nunca foi e nem será o caso!]
Não! Não é nada disso!...
Afinal, apenas sigo pregando o Evangelho...
Todavia, pergunto: será que a tal perseguição minha aos evangélicos não seria apenas a entregação dos próprios evangélicos acerca do fato que o Evangelho se lhes tornou antagônico?
Quanto à ovelha vestida de lobo, creio que seja apenas o vício religioso de ver lobo nas aparências e de ver ovelhas nas aparências...
Eu não vejo nada assim...
Vejo como Jesus mandou que víssemos..., não importando a cara, o cabelo, a imagem, o lugar, o modo, o jeito, as palavras, os sinais de milagres, profecias, curas, prodígios ou a ausência deles!
“João Batista nunca fez nenhum sinal, mas tudo quanto disse acerca de Jesus era verdade!”
Portanto, vejo apenas o conteúdo, o fruto.
Jesus disse que era apenas pelo fruto da vida, do amor, da paz, da graça, da misericórdia, da sinceridade com Deus e com a Palavra, que se poderia ver, discernir e provar o fruto da existência de um homem.
A usar o critério das aparências como chamaríamos Elias e João Batista? De lobos vestidos de peles de cabras? Ou de ovelhas vestidas de cabras?
Mano, eu sei que você escreveu com todo amor deste mundo, mas precisava dizer a você que sou muito menos do que você imagina, e que minhas intenções nem existem como intenções, pois, minha confiança no Senhor é tanta que não planejo nada... Não uso nenhum sentido de posicionamento estratégico, não tenho nenhuma agenda oculta ou sonho grandioso.
Quanto ao sentido escatológico do tencionemento que você detecta em minha existência, peço ao Senhor que jamais o deixe morrer em mim, pois, no dia em que acontecer tudo morrerá em meu ser.
Andar com Jesus é um caminho de expectação escatológico/existencial todos os dias...
Quem não carrega esse surto de expectativa e de significação em sua existência histórica, existirá sem saber o que seja de fato andar com Jesus estando no mundo sem ser do mundo.
Agora pense:
Se você olha para essa porcariazinha aqui que sou eu, e vê essas coisas grandiosas que você viu, ou mesmo as “contraditórias” que você mencionou — como cara de lobo em natureza real de ovelha —, o que você acha que Jesus suscitou nos dias Dele?
“Este menino será objeto de contradição, a fim de que se manifestem os pensamentos ocultos de muitos corações” — decretou Simeão.
Se eu me tornar apenas um chaveirinho dessa contradição já me sentirei galardoado pelo simples fato de assim poder viver e significar as coisas aos sentidos do mundo.
O fato é que sinto que os cristãos ficaram tão pedrados pelo culto moral à imagem e pela estética da “santificação religiosa” [bem à moda dos fariseus], que, hoje, eu poderia dizer tudo o que digo, sem perseguições, se apenas algumas coisas fossem feitas por mim..., a saber:
1ª – me tornar membro de um conselho de pastores;
2ª aceitar pregar em eventos de “líderes”, dizendo sempre: “Nós”, “nosso povo”, “nosso lado”, “nosso crescimento”, “nossos interesses”...;
3ª cortar o cabelo, a barba, vestir gravata, falar de modo a carregar o sotaque do gueto, e, sobretudo, exaltar o fato de que “se está crescendo é porque está bem”...
Pronto! Basta fazer isto e tudo volta a ser como dantes no Quartel de Abrantes...
Entretanto..., digo que enquanto os evangélicos ficam buscando sinais de lobos em roupas, cabelos, barbas, ou formas pessoais de personalidade não clonada pela “igreja” — os verdadeiros lobos botam paletó e gravata, arrumam o cabelo com gel, botam um anel de bispo no dedo, evocam um título qualquer, contratam “seguranças”, levantam dinheiro, organizam eventos, representam a “igreja” junto às autoridades, e falam em nome de Deus sob os améns do povo abençoadamente cego...
Quanto a mim, creia: sou apenas uma ovelha com cara de homem!
Receba meu amor e meu carinho; e mais: meu desejo de poder conhecer você em breve.
Achei o título do seu livro muito sugestivo e gostaria de lê-lo. Como posso encontrá-lo?
Nele, em Quem somos apenas quem Ele nos designou para ser, isso se nosso coração não tiver medo de ser,
Caio
1 de julho de 2009
Manaus
AM
===================
Acesse
www.caiofabio.com
www.vemevetv.com.br
www.blogdocaminho.com.br
Alguns daqueles que a ele se ajuntam dizem estar cansados da hipocrisia e do legalismo dos evangélicos. Entretanto a missão e a proposta de reviver a pureza da igreja primitiva sempre foi “prerrogativa” das seitas emergentes. Ele não tem a nobreza de Moises, que recusou que a partir dele fosse criado um novo povo de Deus, mas ele está hoje para os crentes assim como Lutero estava para os católicos no passado.
Nele mesmo e em quem o ouve existe a impressão tangível de uma iluminação sem precedentes na historia do protestantismo. A elegância fascinante do seu articular e arrazoamento, e o frescor do novo libertador que brota de suas palavras, nos levam a ponderar se estamos em presença do mais esclarecido emissário de Deus, ou diante do mais sofisticado e charmoso falso profeta da historia.
Para completar o quadro na sua cosmovisão, existe a percepção e sensação escatológica de fim dos tempos e uma sutil síndrome de perseguição aos cristãos nominais. Quem com ele caminha sente um pouco da tensão apocalíptica que permeava os grupos de homens que na loucura de sua heresia chegaram até a determinar os tempos e datas da volta de Jesus.
Apesar de nenhum homem fazer historia, pois é a historia que faz o homem, ele é um enviado dos céus, para o bem ou para o mal, para o juízo ou para libertação. Todo grande homem revolucionário surge pelo anseio e necessidade do povo, num momento de contingência e crise que serve para evolução de uma sociedade ou civilização; mesmo que humanamente a mensagem que esse homem traga seja apenas mais um produto, como novidade a ser consumida.
A igreja evangélica vacilou demais, criou pela sua intransigência uma critica poderosa contra si mesma. E cá estamos com este homem que apesar da sua contradição de não querer instituir se torna uma nova subdivisão no cristianismo. Apesar de a aparência dele sugestionar a idéia de ser um falso profeta ele é paradoxalmente uma ovelha disfarçada na capa de um lobo sedutor.
Como tudo que Deus usa para comunicar a sua Palavra é apenas um veiculo de transmissão, com todas as propriedades inerentes de insuficiência, contradição e equívocos humanos, quer sejam instituições, homens, escrituras ou sermões, sem duvida nenhuma ele, com toda a sua insígnia de apóstata, é uma Cidade de Refugio para os marginalizados pela exclusão sócio-espiritual que a igreja faz de gente boa, mas que nela não se encaixa. E, sobretudo, ele é uma voz profética aos evangélicos moralista desta nação de show gospel e pregação motivacional, enquanto gera o povo mais sem noção desta terra.
Nele, que não nos deixou sem o Caio,
Com carinho sincero ao Caio Fabio e aos Evangélicos
Esdras Gregório
(autor do livro “a arte dos sofistas na pregação pentecostal” editora Jeová Nissi, RJ 2008)
__________________________________________________
Resposta:
Querido Esdras: Graça e Paz!
Conquanto a carta seja sobre mim e não a mim, tomei a liberdade de respondê-la a você, visto que senti o seu carinho.
Que eu não tenho a dignidade de Moisés e de nenhum deles, é fato mais que real, mas não é porque Moisés não tenha querido fazer nascer um povo, e eu supostamente sim, pois, de fato, não crio nenhum povo, e nem tampouco o organizo para nada, visto que o povo hoje é espalhado e supra-étnico, e quem o reúne não é um homem, e nem tampouco a “igreja”; pois o único poder que pode de fato reunir os filhos de Deus que andam dispersos é a Cruz de Jesus.
Assim, apenas tento me manter fixo na Cruz, com alegria; pois é da Cruz que grito aos que queiram ouvir, embora apenas diga: “Venham! Aqui é o Refúgio!”
Também peço a Deus que me livre de criar subdivisão de qualquer coisa. Especialmente do Cristianismo.
Não estou aqui para dividir, mas para reunir os que amam o Evangelho, clamando a todos que se ajuntem sob e à volta da Cruz.
O que me impressiona é o fato de que o fenômeno que apareceu 300 anos depois de Jesus, o Cristianismo, tenha se tornado na referencia das referencias; posto que eu, ignorando o Cristianismo, busco a simplicidade da fé conforme “os do Caminho” no livro de Atos e conforme o modo existencialmente “hebreu” da proposta de Jesus, mas, mesmo assim, para alguns, a minha viagem regressiva deveria no máximo ir até 300 anos antes de chegar ao seu berço histórico verdadeiro, Jesus. Assim, para alguns, até a minha vontade de voltar e deitar na manjedoura da Graça deve parar antes na viagem de volta, visto que Constantino se tornou a referencia... Sim, parece que se tem a permissão para ir até o Cristianismo de Constantino... Mas não se deve passar daí até a vereda simples do Evangelho sem poder humano...
Voltando ao que eu supostamente estaria criando...
Ora, é possível fazer subdivisão do Cristianismo, mas não é possível fazer subdivisão do verdadeiro povo de Deus.
Sim, o povo de Deus é indivisível, e ele não se restringe ao Cristianismo, embora exista também dentro do ambiente do Cristianismo. Entretanto, ainda assim não se está falando do ideal a ser buscado, o qual nada tem a ver com o Cristianismo. O lugar do povo de Deus é na Igreja e não no Cristianismo. Pode haver cristãos no Cristianismo, mas não deve haver uma gota de Cristianismo no verdadeiro cristão, visto que o cristão deve ser como Cristo, mas jamais como o Cristianismo, posto que o Cristianismo seja um filho de proveta do Imperador Constantino.
É por isto que eu jamais buscaria fazer e me tornar uma subdivisão do Cristianismo.
Portanto, minha viagem no tempo não pára no Cristianismo!...
Afinal, quero deitar no berço do amor, não na cama do Imperador!
Meu mundo apenas “roda” entre a manjedoura e a elevação do Rei ao Trono eterno após a Ressurreição.
Constantino, no entanto, é um constantino... É uma constância insistente..., um zumbi que não morre nunca...
Desse modo, mesmo querendo viajar para o lugar primitivo da simplicidade do Evangelho, tentam parar-me pela interpretação que julga que ... a)...estou criando um povo; b)...estou criando uma subdivisão do Cristianismo; o que é pior do que botar remendo de pano novo em vestes velhas, ou ainda vinho novo em odres velhos.
Na realidade não tenho a intenção de criar nada, pois, de fato, creio que tudo o que se busca criar em nome de Deus já nasce fracassado...
Quem cria é Deus. E cria pela Palavra do Seu poder.
Eu apenas prego. Mas não olho para frente e vejo um povo, um movimento, um grande poder humano, uma grande influencia na Terra...
Não! Não vejo nada além dos que vejo agora, bem diante de mim... Vejo hoje. Vejo agora. Hoje me basta.
Para o futuro, tudo o que vejo no mundo é a morte da fé e a luta indômita de todos os que desejarem se manter em Jesus e no amor de Deus.
No entanto, meu mano, não dá para dizer que sofro de Síndrome de Perseguição aos Cristãos nominais... Primeiro porque eu não “sofro”... De fato, sofro mesmo, mas não é de síndrome persecutória... E por que sofro? Ora, sofro porque amo. Amo a toda gente deste mundo. Por isto, pergunto: Como não amaria o povo humano em meio ao qual nasci e que é todo ele cristão?
Não é fácil amar tanta gente e viver em freqüente antagonismo contra muitas práticas dessas mesmas pessoas exatamente por amá-las.
O que eu ganho buscando tal enfrentamento?
Sim, se não creio que acontecerá nada além do que está acontecendo com pessoas hoje, mas sem grandes viradas históricas massivas!?...
Tudo o que não sou é paranóico. Se fosse teria ficado mesmo... Rsrsrs. Mas é porque não sou paranóico que não valorizo as agressões que recebo, as quais agora estão virando até “paranóia minha”... Sim, justamente apenas porque os que antes faziam ostensivamente a perseguição agora temem fazê-la, pois, antes, me julgavam morto e sozinho, e hoje me pensam vivo e muito bem acompanhado...
Então, agora, a coisa está assim:... virando “sutil paranóia” minha...
Acho tudo muito engraçado!...
Alguém pode negar que antes os evangélicos me “amavam”?...
Alguém pode negar que meu único agravo aos evangélicos tenha sido apenas o que decidi acerca de minha própria existência, não importando se estava certo ou errado?
Alguém pode negar que fui considerado morto e que como tal fui tratado, sem que ninguém perguntasse se eu ainda vivia?
Alguém pode negar o fato de que em tais circunstancias minha melhor ajuda aos evangélicos seja ser exatamente o que para eles eu me tornei?
A história é a seguinte:
Você está morrendo... Mas eles batem em você até a morte. Então, como você não morre e nem fica “caído” no chão..., mas levanta e parte para cima dos agressores... indagando acerca de tal loucura... , sendo eles frouxos, correm...; e, por isto, você se torne o agressivo aos olhos dos mesmos que viram você caído na estrada, ferido de morte, e nada fizeram...
Desse modo, em tal meio, você se torna culpado até de ter sobrevivido muito bem em Deus!
Sim, se você passa adiante... e segue seu caminho, mas não deseja mais a companhia deles... mais adiante escrevem a você e dizem que você sofre de uma “sutil síndrome de perseguição”... ou que você está amargurado... Amargurado eu estive, mas não hoje... Mas quando eu estava amargurado eles nem notavam, pois estavam ocupados demais tentando me matar de vez...
Ora, hoje, quando me acusam de qualquer coisa, sinto muita misericórdia do engano auto-imposto..., em razão do qual algumas pessoas têm a coragem de me acusar sei lá do quê.
Eu não persigo os evangélicos...
Afinal, que poder teria eu para efetivamente fazer isto mesmo que desejasse?... [e nunca foi e nem será o caso!]
Não! Não é nada disso!...
Afinal, apenas sigo pregando o Evangelho...
Todavia, pergunto: será que a tal perseguição minha aos evangélicos não seria apenas a entregação dos próprios evangélicos acerca do fato que o Evangelho se lhes tornou antagônico?
Quanto à ovelha vestida de lobo, creio que seja apenas o vício religioso de ver lobo nas aparências e de ver ovelhas nas aparências...
Eu não vejo nada assim...
Vejo como Jesus mandou que víssemos..., não importando a cara, o cabelo, a imagem, o lugar, o modo, o jeito, as palavras, os sinais de milagres, profecias, curas, prodígios ou a ausência deles!
“João Batista nunca fez nenhum sinal, mas tudo quanto disse acerca de Jesus era verdade!”
Portanto, vejo apenas o conteúdo, o fruto.
Jesus disse que era apenas pelo fruto da vida, do amor, da paz, da graça, da misericórdia, da sinceridade com Deus e com a Palavra, que se poderia ver, discernir e provar o fruto da existência de um homem.
A usar o critério das aparências como chamaríamos Elias e João Batista? De lobos vestidos de peles de cabras? Ou de ovelhas vestidas de cabras?
Mano, eu sei que você escreveu com todo amor deste mundo, mas precisava dizer a você que sou muito menos do que você imagina, e que minhas intenções nem existem como intenções, pois, minha confiança no Senhor é tanta que não planejo nada... Não uso nenhum sentido de posicionamento estratégico, não tenho nenhuma agenda oculta ou sonho grandioso.
Quanto ao sentido escatológico do tencionemento que você detecta em minha existência, peço ao Senhor que jamais o deixe morrer em mim, pois, no dia em que acontecer tudo morrerá em meu ser.
Andar com Jesus é um caminho de expectação escatológico/existencial todos os dias...
Quem não carrega esse surto de expectativa e de significação em sua existência histórica, existirá sem saber o que seja de fato andar com Jesus estando no mundo sem ser do mundo.
Agora pense:
Se você olha para essa porcariazinha aqui que sou eu, e vê essas coisas grandiosas que você viu, ou mesmo as “contraditórias” que você mencionou — como cara de lobo em natureza real de ovelha —, o que você acha que Jesus suscitou nos dias Dele?
“Este menino será objeto de contradição, a fim de que se manifestem os pensamentos ocultos de muitos corações” — decretou Simeão.
Se eu me tornar apenas um chaveirinho dessa contradição já me sentirei galardoado pelo simples fato de assim poder viver e significar as coisas aos sentidos do mundo.
O fato é que sinto que os cristãos ficaram tão pedrados pelo culto moral à imagem e pela estética da “santificação religiosa” [bem à moda dos fariseus], que, hoje, eu poderia dizer tudo o que digo, sem perseguições, se apenas algumas coisas fossem feitas por mim..., a saber:
1ª – me tornar membro de um conselho de pastores;
2ª aceitar pregar em eventos de “líderes”, dizendo sempre: “Nós”, “nosso povo”, “nosso lado”, “nosso crescimento”, “nossos interesses”...;
3ª cortar o cabelo, a barba, vestir gravata, falar de modo a carregar o sotaque do gueto, e, sobretudo, exaltar o fato de que “se está crescendo é porque está bem”...
Pronto! Basta fazer isto e tudo volta a ser como dantes no Quartel de Abrantes...
Entretanto..., digo que enquanto os evangélicos ficam buscando sinais de lobos em roupas, cabelos, barbas, ou formas pessoais de personalidade não clonada pela “igreja” — os verdadeiros lobos botam paletó e gravata, arrumam o cabelo com gel, botam um anel de bispo no dedo, evocam um título qualquer, contratam “seguranças”, levantam dinheiro, organizam eventos, representam a “igreja” junto às autoridades, e falam em nome de Deus sob os améns do povo abençoadamente cego...
Quanto a mim, creia: sou apenas uma ovelha com cara de homem!
Receba meu amor e meu carinho; e mais: meu desejo de poder conhecer você em breve.
Achei o título do seu livro muito sugestivo e gostaria de lê-lo. Como posso encontrá-lo?
Nele, em Quem somos apenas quem Ele nos designou para ser, isso se nosso coração não tiver medo de ser,
Caio
1 de julho de 2009
Manaus
AM
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26 maio 2009
Na Cabana de Jesus
Por que será que Deus/Jesus não se preocupou com as mais fabulosas dúvidas humanas?
Ele não explica a origem do mal, não se interessa em criar respostas para o problema da dor, não se preocupa em explicar sentidos em calamidades ou tragédias naturais, não diz da anomalia nada além de que ela acontece para que se veja a glória de Deus, não desenvolve uma teologia do “acidente” [como a queda da Torre de Siloé], não discute sobre a maldade do homem poderoso, não cede aos desejos dos que pedem sinais, não favorece explicações nem ao Sinedrio da Religião, e nem tampouco a um de seus mais nobres membros: Nicodemos; não se impressiona com os poderes humanos, políticos, militares ou de qualquer outra ordem; não diz por que o diabo existe, não explica quem são os espíritos imundos nos homens, não define nada sobre a queda dos anjos, não diz de que natureza seriam os “sinais nos céus” que encheriam a terra perto do fim; não diz quando o mundo vai acabar; não deixa códigos a serem decifrados; não tem uma instrução para um grupo de iluminados; não dá a mínima às questões filosóficas dos seus dias; não diz quem é joio e nem quem é trigo; não diz por que Moisés e Elias apareceram a Ele; não se preocupa com as interpretações que disso poderiam advir..., para o bem e para o mal; não entra no assunto sobre quem eram os filhos de Deus que possuíram as filhas dos homens e geraram Gigantes; não fala da existência da Terra antes do homem; não satisfaz curiosidades; não atende a caprichos; e, o pior de tudo: não defende Deus de nada!...
Além disso, não se ajudou marqueteiramente em nada!...
Conforme eu disse em outro texto:
Por isto, Ele nunca precisou de provas, nem de muitas testemunhas, nem de uma sobrevoada triunfal sobre a Fortaleza Antônia a fim de humilhar Pilatos, ou nem mesmo de uma descida dos céus sobre o Santo dos Santos de Jerusalém para esmagar a descrença do Sinédrio; nem tampouco precisava Ele dar uma parada na Ascensão sobre o edifício do Senado de Roma, a fim de evidenciar algo fantástico ao mundo.
Por quê?...
Porque o homem tem que crer exclusivamente pelo testemunho do Espírito; e mais: porque não há explicações a serem dadas aos homens!... Sim, infelizmente para muitos, mas creia: Deus jamais se explicará!...
Afinal, se Ele conseguisse e eu entendesse, a implicação seria a implosão de Deus e o fim de todas as existências, as quais existem em harmonia impossível de que qualquer mente, que não seja a de Deus, possa jamais compreender.
Se Jesus explicasse, assim, como os homens explicam, creia: meu interesse por Ele acabaria na hora...
Para mim, nesse caso, Ele seria no máximo aquele Jesus do livro “A Cabana” — bonitinho, fofo, legal, conhecedor de Física Quântica, cheio de respostas do Jaques Elull e do Soren Kierkegaard...
É o Jesus que não explica, justamente o Jesus que me diz tudo!...
Mas vai ver que o doente sou eu... Entretanto, na pior das hipóteses, seria uma doença contraída em razão do descaso Dele com a dor como debate ou como filosofia.
Nele, que apenas amava, curava, fazia o bem, e tornava o mais sem significado de todos os homens uma cachoeira de sentido em Deus,
Caio
26 de maio de 2009
Lago Norte
Brasília
DF
Ele não explica a origem do mal, não se interessa em criar respostas para o problema da dor, não se preocupa em explicar sentidos em calamidades ou tragédias naturais, não diz da anomalia nada além de que ela acontece para que se veja a glória de Deus, não desenvolve uma teologia do “acidente” [como a queda da Torre de Siloé], não discute sobre a maldade do homem poderoso, não cede aos desejos dos que pedem sinais, não favorece explicações nem ao Sinedrio da Religião, e nem tampouco a um de seus mais nobres membros: Nicodemos; não se impressiona com os poderes humanos, políticos, militares ou de qualquer outra ordem; não diz por que o diabo existe, não explica quem são os espíritos imundos nos homens, não define nada sobre a queda dos anjos, não diz de que natureza seriam os “sinais nos céus” que encheriam a terra perto do fim; não diz quando o mundo vai acabar; não deixa códigos a serem decifrados; não tem uma instrução para um grupo de iluminados; não dá a mínima às questões filosóficas dos seus dias; não diz quem é joio e nem quem é trigo; não diz por que Moisés e Elias apareceram a Ele; não se preocupa com as interpretações que disso poderiam advir..., para o bem e para o mal; não entra no assunto sobre quem eram os filhos de Deus que possuíram as filhas dos homens e geraram Gigantes; não fala da existência da Terra antes do homem; não satisfaz curiosidades; não atende a caprichos; e, o pior de tudo: não defende Deus de nada!...
Além disso, não se ajudou marqueteiramente em nada!...
Conforme eu disse em outro texto:
Por isto, Ele nunca precisou de provas, nem de muitas testemunhas, nem de uma sobrevoada triunfal sobre a Fortaleza Antônia a fim de humilhar Pilatos, ou nem mesmo de uma descida dos céus sobre o Santo dos Santos de Jerusalém para esmagar a descrença do Sinédrio; nem tampouco precisava Ele dar uma parada na Ascensão sobre o edifício do Senado de Roma, a fim de evidenciar algo fantástico ao mundo.
Por quê?...
Porque o homem tem que crer exclusivamente pelo testemunho do Espírito; e mais: porque não há explicações a serem dadas aos homens!... Sim, infelizmente para muitos, mas creia: Deus jamais se explicará!...
Afinal, se Ele conseguisse e eu entendesse, a implicação seria a implosão de Deus e o fim de todas as existências, as quais existem em harmonia impossível de que qualquer mente, que não seja a de Deus, possa jamais compreender.
Se Jesus explicasse, assim, como os homens explicam, creia: meu interesse por Ele acabaria na hora...
Para mim, nesse caso, Ele seria no máximo aquele Jesus do livro “A Cabana” — bonitinho, fofo, legal, conhecedor de Física Quântica, cheio de respostas do Jaques Elull e do Soren Kierkegaard...
É o Jesus que não explica, justamente o Jesus que me diz tudo!...
Mas vai ver que o doente sou eu... Entretanto, na pior das hipóteses, seria uma doença contraída em razão do descaso Dele com a dor como debate ou como filosofia.
Nele, que apenas amava, curava, fazia o bem, e tornava o mais sem significado de todos os homens uma cachoeira de sentido em Deus,
Caio
26 de maio de 2009
Lago Norte
Brasília
DF
16 maio 2009
A Ceia do Senhor
Um dos desvios que mais me entristece na igreja cristã é referente à Ceia do Senhor. Como em tudo, devemos buscar a simplicidade e clareza do ensino de Jesus e deixarmos os acréscimo da igreja.
Contudo, quantos aceitam o desafio de romper com a religiao e seguir a simplicidade do Evangelho nesse caso, quando o ritual da Ceia e o exclusivismo praticado pela "igreja" tem dominado por milênios?
Antes de continuar a leitura deste texto, leia os textos bíblicos a respeito da Ceia do Senhor; leia todos eles com atenção; não leia a letra, ouça a Palavra! Considere as respostas que estes textos dão às suas perguntas a respeito da Ceia: Mateus 26.17-35; Marcos 14.12-31; Lucas 22.7-34; João 13.1-30; I Coríntios 10.14-22 e I Coríntios 11.17-34.
Faça uma leitura livre de tudo o que você já ouviu e viu a respeito da Ceia. Ouça Jesus e o apóstolo Paulo; creia no que eles ensinaram a respeito. É bem simples!
Eis algumas questoes que me tem sido feitas e que trataremos aqui:
Como deve ser ministrada a Ceia?
Quem deve ministrar?
O pao e o vinho são sagrados?
Quem está em pecado pode participar da ceia?
Crianças podem participar da Ceia?
O que dizer de participar indignamente?
O que é tomar e beber condenação para si mesmo?
Antes de mais nada, lamento que tantas questões tenham se levantado a respeito da Ceia do Senhor, a ponto de perdermos a essência dela, a sua beleza, a Graça revelada nela.
Na noite em que foi traído...
Foi nesta noite que Jesus instruiu os apóstolos a respeito do pão e do vinho. Portanto, uma noite de despedidas, de tristeza, de agonia. E Jesus ansiava por comer a refeição da páscoa com seus discípulos antes de completar sua obra. No dia seguinte, ele estaria morto na cruz por causa dos nossos pecados, cumprindo a justiça e recebendo em si mesmo a maldição da Lei; e para sempre nos lembraríamos desta Graça ao comermos o pão e tomarmos o vinho.
Foi nesta mesma refeição, também, que João reclinou a cabeça no peito de Jesus.
Foi nesta noite que Jesus lavou os pés dos discípulos e disse a eles que seguissem seu exemplo.
Foi nesta noite que Jesus prometeu enviar o Consolador que estaria para sempre conosco.
Foi nesta noite que Jesus deu inúmeras orientações ao discípulos... ele estava se despedindo desta terra.
Foi nesta noite que Pedro negou...
A Ceia do Senhor nos fala de realidades tão maravilhosas, tão superiores às questões que os homens colocaram no centro das discussões, que me desgosta ter que tratar delas, me desgosta saber que os homens brigam por causa delas, se dividem.
Se todos nós nos preocupássemos tão somente em receber o pão e o vinho na Ceia do Senhor, com o mesmo espírito de amor e ternura do Senhor Jesus, ansiando por sua volta quando participaremos da Ceia com Ele na glória, sem nos preocuparmos com quem deve ministrar, quem deve participar, qual a forma certa e todas as demais questões levantadas, viveríamos um vida mais frutífera de comunhão com o Pai , com o Filho e com o Espírito Santo.
Isto posto, vamos as questões:
Como deve ser ministrada a Ceia?
Nos textos que leu, você viu Jesus ou Paulo dando alguma instrução sobre a forma de se ministrar a Ceia?
A única instrução tem a ver com o pão, comida básica na refeição, e o vinho, bebida também comum, ambos usados regularmente nas refeições da Páscoa, recebendo novos significados: o pão simboliza a carne de Cristo, o Cordeiro santo que foi sacrificado, e o vinho simboliza o sangue dele derramado.
Paulo diz que a forma deve priorizar a participação conjunta de todos os presentes no momento. No mais, nada é dito; portanto, ninguém deve estabelecer uma forma como sendo a certa. A Igreja de Atos participava da Ceia regularmente e nunca se diz de qual forma se utilizavam.
A questão toda está no coração e não na forma!
Quem deve ministrar a Ceia?
Nos textos lidos você encontrou alguma instrução sobre quem deve ministrar a Ceia? Em algum lugar se diz que deve ser uma pessoa autorizada para isto? Uma pessoa ordenada?
Não se diz apenas para que eles fizessem isto “sempre, em memória de mim”?
A Páscoa judaica, de onde procede a Ceia do Senhor, era feita em família; o pai reunia a esposa e os filhos e, dependendo do tamanho da família, outras se uniam a ela. Era o pai o “ministro”.
Com a instituição do sacerdócio, o cordeiro pascal passou a ser sacrificado pelos sacerdotes. O ofício sacerdotal já passou, conforme instruções de Paulo e do escritor aos Hebreus. Jesus, o perfeito sumo-sacerdote realizou a última e perfeita oferta, ele próprio.
Todos os filhos de Deus são sacerdotes! Todos podem partilhar a Ceia, estando dois ou três reunidos em nome de Jesus. Uma família pode partilhar a Ceia do Senhor, irmãos em viagem podem partilhar a Ceia do Senhor. Pela fé, qualquer grupo pode se reunir e receber o pão e o vinho, alimentando-se de Cristo.
Este é um privilégio de todo aquele que pertence a Cristo e deve ser exercido enquanto se caminha e se encontra com outros e não como parte de um ritual religioso, ministrado somente em reuniões religiosas por sacerdotes da religião.
Deve ser como na Igreja de Atos: eles se reuniam de casa em casa e partilhavam a Ceia! Alguém imagina, lendo Atos, que os apóstolos e outros líderes estavam em todos os lugares para ministrar a Ceia?
Logo, repito, a Ceia é um privilégio do filho de Deus e ninguém deve ficar sem participar dela simplesmente por não haver uma pessoa autorizada a ministrá-la. No evangelho, todo filho de Deus, servo de Jesus Cristo, está autorizado!
Os pais deveriam reunir toda a família e partilhar com ela a Ceia do Senhor, no espírito do Evangelho que é de amor, ternura, compaixão, comunhão! Você já pensou que maravilha, pais e filhos reunidos em torno da Ceia do Senhor, como parte da vida com Cristo e não como algo restrito aos ofícios religiosos?
O PÃO E O VINHO SÃO SAGRADOS?
Esta pergunta tem a ver com o fato de alguns pastores enterrarem o pão e o vinho que sobram após a Ceia e com o entendimento católico de que o pão se transforma em corpo de Cristo e o vinho em sangue.
Bem, você viu alguma coisa parecida nos textos? O pão é pão e o vinho é vinho; simbolizam realidades espirituais, as quais são recebidas pela fé. Não há nada de especial no pão e no vinho. Nem antes nem durante nem depois da Ceia. Não ha nenhuma magia envolvida!
Tudo está no coração e não nos elementos!
Quem está em pecado pode participar da ceia?
O que significa “está em pecado”? Quem conhece o coração para julgar alguém a este respeito?
A quem Jesus ofereceu a ceia? A Judas, que o iria trair (embora alguns neguem que ele tenha participado); mesmo que Judas não tenha participado, Pedro participou, e foi quem negou a Jesus. Os demais apóstolos participaram e todos o abandonaram; Tomé era incrédulo, Tiago e João queriam mandar queimar os samaritanos.
Logo após a Ceia passaram a discutir sobre qual deles era o maior. Pedro deu uma de bom, superior ao próprio Jesus. Foi esta gente que participou da Ceia.
E se estivessem ali outros “publicanos e pecadores” teriam participado também.
A Ceia é para pecadores! Ela anuncia aquele que morreu pelos pecados, por todos eles! Logo, qualquer pecador que no momento da Ceia, pela fé reconhece Jesus como seu salvador, sendo atraído pela Graça que salva, que perdoa, que aceita, que inclui, deve participar.
E cada um deve examinar a si mesmo, Paulo repete isto duas vezes! Portanto, ninguém deve ser juíz de ninguém; deve apenas receber a ceia e se alegrar pelo outro que a recebe também. Somos todos pecadores diante da Ceia do Senhor, o qual se entregou por nós, pela nossa redenção!
Publicanos e pecadores, prostitutas e ladrões, mentirosos e desonestos, você e eu... todos são bem-vindos à Ceia! Ali há Graça para o pior pecador. Só não há lugar para o que pensa estar em condições de participar dela e que despreza o outro. Este comerá e beberá condenação para si.
E O QUE DIZER DO “BEBER INDIGNAMENTE” E “BEBER CONDENAÇÃO”?
Paulo diz: “Aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor. Examine-se cada um a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice. Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor, come e bebe para sua própria condenação. Por isso há entre vocês muitos fracos e doentes, e vários já dormiram. Mas, se nós tivéssemos o cuidado de examinar a nós mesmos, não receberíamos juízo. Quando, porém, somos julgados pelo Senhor, estamos sendo disciplinados para que não sejamos condenados com o mundo”.
Você observou que nas duas vezes em que Paulo fala de beber indignamente e beber condenação, imediatamente ele conclama cada um a examinar a si mesmo? Normalmente quando as pessoas se preocupam com o beber indignamente, além de não saberem do que Paulo está falando, estão apontando para outros e não para si mesmos. Estão querendo razões para impedir alguém de participar da Ceia, razões para a liderança da “igreja” afastar alguém da Ceia por este ter um comportamento “pecaminoso”.
Quanto a esta questão de beber indignamente e beber condenação, cada um olhe para si mesmo. Paulo não está falando aqui de coisas exteriores, mas do coração. Cada um que se enxergue, se examine, diante do Senhor e seja julgado por Ele e somente por Ele.
Ao participar da Ceia, cada um deve se examinar diante do Senhor, deve considerar a presença do Senhor Jesus, deve considerar seu corpo e sangue, diante da cruz, onde nossos pecados foram carregados.
Deve abrir-se para este trabalho disciplinador da Graça de Deus em Cristo. Cada um deve, diante desta realidade do corpo e do sangue de Jesus, oferecidos por causa dos nossos pecados, para nossa redenção, examinar sua vida e então participar da Ceia, dando sempre razão a Deus, aceitando o julgamento de Deus de que se é pecador, de que seus atos merecem a condenação e, pela fé, aceitar o perdão que vem da cruz, onde toda condenação foi abolida.
Quando nos examinamos e reconhecemos nossa culpa pelo pecado que SOMOS, e também, pelo pecado que cometemos, não importa qual seja ele, e aceitamos o sacrificio de Jesus, então já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus ( Romanos 8.1); é só comer o pão e beber o cálice!
Na continuação do texto em I Co 11, Paulo diz: “Portanto, meus irmãos, quando vocês se reunirem para comer, esperem uns pelos outros. Se alguém estiver com fome, coma em casa, para que, quando vocês se reunirem, isso não resulte em condenação”.
Observe que Paulo volta a falar da condenação. Todo o texto de I Coríntios 11.17-34, nos mostra o que é. Paulo está falando das divisões e intrigas que haviam na igreja de Corinto, dos exageros, da orgia com o comer e beber (v.21) . Eles estavam participando indignamente e estavam recebendo condenação.
Comer e beber indignamente e receber condenação não é beber “estando em pecado”, conforme a lista da “igreja”, pois todo pecado encontra perdão na cruz e não há condenação, como já disse acima; comer indignamente é comer e beber a Ceia sem amor e reverência pelo próximo; ao invés de examinar-se diante do Senhor, examina o próximo, cuida da vida do próximo, é ser juiz do outro, é comer de um banquete que divide. É participar com orgulho e presunção. É não considerar que na noite em que foi traido, Jesus ceou com seus discípulos, tendo lavado os pés até do traidor. A Ceia deve ser recebida por nós, cada um pronto a lavar os pés uns dos outros, até dos traídores entre nós.
Participa indignamente da Ceia todo aquele que se acha digno de participar.
CRIANÇAS PODEM PARTICIPAR DA CEIA?
Nos textos bíblicos lidos, há alguma indicação de que criança não possa participar? Jesus disse alguma coisa proibindo a criança de participar? Não foi ele mesmo quem disse que das crianças é o Reino de Deus? Não foi ele quem disse para deixarmos as crianças irem a ele?
Ora se a Ceia do Senhor é alimento espiritual, é união com Cristo, o que impede uma criança de ir a Ele ao comer e beber o cálice?
Se a Ceia do Senhor está relacionada à Páscoa do Velho Testamento, então as crianças devem participar; na Páscoa, todas as crianças participavam. Os pais deveriam orientar os filhos sobre o significado do que estavam fazendo.
Da mesma forma, como já foi dito acima, a participação na Ceia do Senhor não deveria ser restrita aos ofícios religiosos; ao contrário, deveria ser uma prática comum na família, onde os pais reunem os filhos e partilham com eles a Ceia, explicando o significado do pão e do vinho.
Assim, as crianças não apenas são alimentadas de Cristo, vão a ele e são por ele abençoadas, como também crescem vivendo a verdade da morte e ressurreição de Cristo, ao participarem da Ceia regularmente.
Além disto, aprendem que este não é um ritual da “igreja”, mas uma experiência da vida, da família, do filho de Deus enquanto caminha; onde esta criança estiver quando crescer, poderá receber pela fé, os elementos da Ceia, sem a intermediação de um “sacerdote”; é privilégio dela, como filho de Deus, em qualquer lugar e a qualquer hora.
Jesus prometeu partilhar conosco a Ceia quando ele voltar. O irmão Beto (Carlos Alberto) lembrou bem que no céu haverá crianças e certamente elas participarão da Ceia! Ou alguém diria que não? Pode ser que alguém diga: “Mas no céu é diferente”. Respondo: Vivamos a realidade do céu agora!
Ou será que alguém diria que não temos apoio bíblico para deixar nossas crianças participarem?
Alguns usam a orientação de Paulo sobre “examinar-se a si mesmo”, como motivo para a criança não participar, já que ela não pode examinar-se; ora, a criança não precisa examinar-se; sua infância confirma isto; Jesus chegou a dizer que se não nos tornarmos como crianças não herdaremos o Reino de Deus. Ela precisa apenas saber o significado do que está comendo.
Além do mais, já explicamos que o “examinar-se” relaciona-se com o cuidado de não examinar o outro quanto à dignidade dele em participar ou não da Ceia e quanto a ver seus pecados na cruz, onde a condenação foi cumprida. A criança não precisa deste exame; não há nela esse julgamento do alheio.
Que benção maravilhosa nossos filhos crescerem participando da Ceia; Jesus as toma nos braços e as abençoa!
Para concluir, não deixemos que todas estas questões nos roubem a simplicidade da comunhão na Ceia do Senhor. Não nos preocupemos com estas coisas; apenas participemos e deixemos todos os outros participarem com alegria e devoção, com reverência a cada um em suas tragédias e lutas espirituais, sem exercermos juízo sobre ninguém; somente Deus conhece o coração; ao invés de vigiarmos o outro, adoremos a Deus em nosso coração ao recebermos o pão e o vinho.
Enquanto caminhamos nessa vida, sujamos os pés; às vezes atolamos no barro; Jesus se apresenta para lavar nossos pés. Se amamos a Jesus e o seguimos, crendo na sua obra consumada, já estamos limpos; basta lavar os pés; a Ceia é um momento precioso em que Jesus nos lava os pés.
Reconhecendo que todos temos os pés sujos e dispostos a lavar os pés uns dos outros, participemos da Ceia em memória dEle todas as vezes! Foi o que ele nos pediu!
Em Cristo, nosso querido Salvador!
Adailton César
Contudo, quantos aceitam o desafio de romper com a religiao e seguir a simplicidade do Evangelho nesse caso, quando o ritual da Ceia e o exclusivismo praticado pela "igreja" tem dominado por milênios?
Antes de continuar a leitura deste texto, leia os textos bíblicos a respeito da Ceia do Senhor; leia todos eles com atenção; não leia a letra, ouça a Palavra! Considere as respostas que estes textos dão às suas perguntas a respeito da Ceia: Mateus 26.17-35; Marcos 14.12-31; Lucas 22.7-34; João 13.1-30; I Coríntios 10.14-22 e I Coríntios 11.17-34.
Faça uma leitura livre de tudo o que você já ouviu e viu a respeito da Ceia. Ouça Jesus e o apóstolo Paulo; creia no que eles ensinaram a respeito. É bem simples!
Eis algumas questoes que me tem sido feitas e que trataremos aqui:
Como deve ser ministrada a Ceia?
Quem deve ministrar?
O pao e o vinho são sagrados?
Quem está em pecado pode participar da ceia?
Crianças podem participar da Ceia?
O que dizer de participar indignamente?
O que é tomar e beber condenação para si mesmo?
Antes de mais nada, lamento que tantas questões tenham se levantado a respeito da Ceia do Senhor, a ponto de perdermos a essência dela, a sua beleza, a Graça revelada nela.
Na noite em que foi traído...
Foi nesta noite que Jesus instruiu os apóstolos a respeito do pão e do vinho. Portanto, uma noite de despedidas, de tristeza, de agonia. E Jesus ansiava por comer a refeição da páscoa com seus discípulos antes de completar sua obra. No dia seguinte, ele estaria morto na cruz por causa dos nossos pecados, cumprindo a justiça e recebendo em si mesmo a maldição da Lei; e para sempre nos lembraríamos desta Graça ao comermos o pão e tomarmos o vinho.
Foi nesta mesma refeição, também, que João reclinou a cabeça no peito de Jesus.
Foi nesta noite que Jesus lavou os pés dos discípulos e disse a eles que seguissem seu exemplo.
Foi nesta noite que Jesus prometeu enviar o Consolador que estaria para sempre conosco.
Foi nesta noite que Jesus deu inúmeras orientações ao discípulos... ele estava se despedindo desta terra.
Foi nesta noite que Pedro negou...
A Ceia do Senhor nos fala de realidades tão maravilhosas, tão superiores às questões que os homens colocaram no centro das discussões, que me desgosta ter que tratar delas, me desgosta saber que os homens brigam por causa delas, se dividem.
Se todos nós nos preocupássemos tão somente em receber o pão e o vinho na Ceia do Senhor, com o mesmo espírito de amor e ternura do Senhor Jesus, ansiando por sua volta quando participaremos da Ceia com Ele na glória, sem nos preocuparmos com quem deve ministrar, quem deve participar, qual a forma certa e todas as demais questões levantadas, viveríamos um vida mais frutífera de comunhão com o Pai , com o Filho e com o Espírito Santo.
Isto posto, vamos as questões:
Como deve ser ministrada a Ceia?
Nos textos que leu, você viu Jesus ou Paulo dando alguma instrução sobre a forma de se ministrar a Ceia?
A única instrução tem a ver com o pão, comida básica na refeição, e o vinho, bebida também comum, ambos usados regularmente nas refeições da Páscoa, recebendo novos significados: o pão simboliza a carne de Cristo, o Cordeiro santo que foi sacrificado, e o vinho simboliza o sangue dele derramado.
Paulo diz que a forma deve priorizar a participação conjunta de todos os presentes no momento. No mais, nada é dito; portanto, ninguém deve estabelecer uma forma como sendo a certa. A Igreja de Atos participava da Ceia regularmente e nunca se diz de qual forma se utilizavam.
A questão toda está no coração e não na forma!
Quem deve ministrar a Ceia?
Nos textos lidos você encontrou alguma instrução sobre quem deve ministrar a Ceia? Em algum lugar se diz que deve ser uma pessoa autorizada para isto? Uma pessoa ordenada?
Não se diz apenas para que eles fizessem isto “sempre, em memória de mim”?
A Páscoa judaica, de onde procede a Ceia do Senhor, era feita em família; o pai reunia a esposa e os filhos e, dependendo do tamanho da família, outras se uniam a ela. Era o pai o “ministro”.
Com a instituição do sacerdócio, o cordeiro pascal passou a ser sacrificado pelos sacerdotes. O ofício sacerdotal já passou, conforme instruções de Paulo e do escritor aos Hebreus. Jesus, o perfeito sumo-sacerdote realizou a última e perfeita oferta, ele próprio.
Todos os filhos de Deus são sacerdotes! Todos podem partilhar a Ceia, estando dois ou três reunidos em nome de Jesus. Uma família pode partilhar a Ceia do Senhor, irmãos em viagem podem partilhar a Ceia do Senhor. Pela fé, qualquer grupo pode se reunir e receber o pão e o vinho, alimentando-se de Cristo.
Este é um privilégio de todo aquele que pertence a Cristo e deve ser exercido enquanto se caminha e se encontra com outros e não como parte de um ritual religioso, ministrado somente em reuniões religiosas por sacerdotes da religião.
Deve ser como na Igreja de Atos: eles se reuniam de casa em casa e partilhavam a Ceia! Alguém imagina, lendo Atos, que os apóstolos e outros líderes estavam em todos os lugares para ministrar a Ceia?
Logo, repito, a Ceia é um privilégio do filho de Deus e ninguém deve ficar sem participar dela simplesmente por não haver uma pessoa autorizada a ministrá-la. No evangelho, todo filho de Deus, servo de Jesus Cristo, está autorizado!
Os pais deveriam reunir toda a família e partilhar com ela a Ceia do Senhor, no espírito do Evangelho que é de amor, ternura, compaixão, comunhão! Você já pensou que maravilha, pais e filhos reunidos em torno da Ceia do Senhor, como parte da vida com Cristo e não como algo restrito aos ofícios religiosos?
O PÃO E O VINHO SÃO SAGRADOS?
Esta pergunta tem a ver com o fato de alguns pastores enterrarem o pão e o vinho que sobram após a Ceia e com o entendimento católico de que o pão se transforma em corpo de Cristo e o vinho em sangue.
Bem, você viu alguma coisa parecida nos textos? O pão é pão e o vinho é vinho; simbolizam realidades espirituais, as quais são recebidas pela fé. Não há nada de especial no pão e no vinho. Nem antes nem durante nem depois da Ceia. Não ha nenhuma magia envolvida!
Tudo está no coração e não nos elementos!
Quem está em pecado pode participar da ceia?
O que significa “está em pecado”? Quem conhece o coração para julgar alguém a este respeito?
A quem Jesus ofereceu a ceia? A Judas, que o iria trair (embora alguns neguem que ele tenha participado); mesmo que Judas não tenha participado, Pedro participou, e foi quem negou a Jesus. Os demais apóstolos participaram e todos o abandonaram; Tomé era incrédulo, Tiago e João queriam mandar queimar os samaritanos.
Logo após a Ceia passaram a discutir sobre qual deles era o maior. Pedro deu uma de bom, superior ao próprio Jesus. Foi esta gente que participou da Ceia.
E se estivessem ali outros “publicanos e pecadores” teriam participado também.
A Ceia é para pecadores! Ela anuncia aquele que morreu pelos pecados, por todos eles! Logo, qualquer pecador que no momento da Ceia, pela fé reconhece Jesus como seu salvador, sendo atraído pela Graça que salva, que perdoa, que aceita, que inclui, deve participar.
E cada um deve examinar a si mesmo, Paulo repete isto duas vezes! Portanto, ninguém deve ser juíz de ninguém; deve apenas receber a ceia e se alegrar pelo outro que a recebe também. Somos todos pecadores diante da Ceia do Senhor, o qual se entregou por nós, pela nossa redenção!
Publicanos e pecadores, prostitutas e ladrões, mentirosos e desonestos, você e eu... todos são bem-vindos à Ceia! Ali há Graça para o pior pecador. Só não há lugar para o que pensa estar em condições de participar dela e que despreza o outro. Este comerá e beberá condenação para si.
E O QUE DIZER DO “BEBER INDIGNAMENTE” E “BEBER CONDENAÇÃO”?
Paulo diz: “Aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor. Examine-se cada um a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice. Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor, come e bebe para sua própria condenação. Por isso há entre vocês muitos fracos e doentes, e vários já dormiram. Mas, se nós tivéssemos o cuidado de examinar a nós mesmos, não receberíamos juízo. Quando, porém, somos julgados pelo Senhor, estamos sendo disciplinados para que não sejamos condenados com o mundo”.
Você observou que nas duas vezes em que Paulo fala de beber indignamente e beber condenação, imediatamente ele conclama cada um a examinar a si mesmo? Normalmente quando as pessoas se preocupam com o beber indignamente, além de não saberem do que Paulo está falando, estão apontando para outros e não para si mesmos. Estão querendo razões para impedir alguém de participar da Ceia, razões para a liderança da “igreja” afastar alguém da Ceia por este ter um comportamento “pecaminoso”.
Quanto a esta questão de beber indignamente e beber condenação, cada um olhe para si mesmo. Paulo não está falando aqui de coisas exteriores, mas do coração. Cada um que se enxergue, se examine, diante do Senhor e seja julgado por Ele e somente por Ele.
Ao participar da Ceia, cada um deve se examinar diante do Senhor, deve considerar a presença do Senhor Jesus, deve considerar seu corpo e sangue, diante da cruz, onde nossos pecados foram carregados.
Deve abrir-se para este trabalho disciplinador da Graça de Deus em Cristo. Cada um deve, diante desta realidade do corpo e do sangue de Jesus, oferecidos por causa dos nossos pecados, para nossa redenção, examinar sua vida e então participar da Ceia, dando sempre razão a Deus, aceitando o julgamento de Deus de que se é pecador, de que seus atos merecem a condenação e, pela fé, aceitar o perdão que vem da cruz, onde toda condenação foi abolida.
Quando nos examinamos e reconhecemos nossa culpa pelo pecado que SOMOS, e também, pelo pecado que cometemos, não importa qual seja ele, e aceitamos o sacrificio de Jesus, então já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus ( Romanos 8.1); é só comer o pão e beber o cálice!
Na continuação do texto em I Co 11, Paulo diz: “Portanto, meus irmãos, quando vocês se reunirem para comer, esperem uns pelos outros. Se alguém estiver com fome, coma em casa, para que, quando vocês se reunirem, isso não resulte em condenação”.
Observe que Paulo volta a falar da condenação. Todo o texto de I Coríntios 11.17-34, nos mostra o que é. Paulo está falando das divisões e intrigas que haviam na igreja de Corinto, dos exageros, da orgia com o comer e beber (v.21) . Eles estavam participando indignamente e estavam recebendo condenação.
Comer e beber indignamente e receber condenação não é beber “estando em pecado”, conforme a lista da “igreja”, pois todo pecado encontra perdão na cruz e não há condenação, como já disse acima; comer indignamente é comer e beber a Ceia sem amor e reverência pelo próximo; ao invés de examinar-se diante do Senhor, examina o próximo, cuida da vida do próximo, é ser juiz do outro, é comer de um banquete que divide. É participar com orgulho e presunção. É não considerar que na noite em que foi traido, Jesus ceou com seus discípulos, tendo lavado os pés até do traidor. A Ceia deve ser recebida por nós, cada um pronto a lavar os pés uns dos outros, até dos traídores entre nós.
Participa indignamente da Ceia todo aquele que se acha digno de participar.
CRIANÇAS PODEM PARTICIPAR DA CEIA?
Nos textos bíblicos lidos, há alguma indicação de que criança não possa participar? Jesus disse alguma coisa proibindo a criança de participar? Não foi ele mesmo quem disse que das crianças é o Reino de Deus? Não foi ele quem disse para deixarmos as crianças irem a ele?
Ora se a Ceia do Senhor é alimento espiritual, é união com Cristo, o que impede uma criança de ir a Ele ao comer e beber o cálice?
Se a Ceia do Senhor está relacionada à Páscoa do Velho Testamento, então as crianças devem participar; na Páscoa, todas as crianças participavam. Os pais deveriam orientar os filhos sobre o significado do que estavam fazendo.
Da mesma forma, como já foi dito acima, a participação na Ceia do Senhor não deveria ser restrita aos ofícios religiosos; ao contrário, deveria ser uma prática comum na família, onde os pais reunem os filhos e partilham com eles a Ceia, explicando o significado do pão e do vinho.
Assim, as crianças não apenas são alimentadas de Cristo, vão a ele e são por ele abençoadas, como também crescem vivendo a verdade da morte e ressurreição de Cristo, ao participarem da Ceia regularmente.
Além disto, aprendem que este não é um ritual da “igreja”, mas uma experiência da vida, da família, do filho de Deus enquanto caminha; onde esta criança estiver quando crescer, poderá receber pela fé, os elementos da Ceia, sem a intermediação de um “sacerdote”; é privilégio dela, como filho de Deus, em qualquer lugar e a qualquer hora.
Jesus prometeu partilhar conosco a Ceia quando ele voltar. O irmão Beto (Carlos Alberto) lembrou bem que no céu haverá crianças e certamente elas participarão da Ceia! Ou alguém diria que não? Pode ser que alguém diga: “Mas no céu é diferente”. Respondo: Vivamos a realidade do céu agora!
Ou será que alguém diria que não temos apoio bíblico para deixar nossas crianças participarem?
Alguns usam a orientação de Paulo sobre “examinar-se a si mesmo”, como motivo para a criança não participar, já que ela não pode examinar-se; ora, a criança não precisa examinar-se; sua infância confirma isto; Jesus chegou a dizer que se não nos tornarmos como crianças não herdaremos o Reino de Deus. Ela precisa apenas saber o significado do que está comendo.
Além do mais, já explicamos que o “examinar-se” relaciona-se com o cuidado de não examinar o outro quanto à dignidade dele em participar ou não da Ceia e quanto a ver seus pecados na cruz, onde a condenação foi cumprida. A criança não precisa deste exame; não há nela esse julgamento do alheio.
Que benção maravilhosa nossos filhos crescerem participando da Ceia; Jesus as toma nos braços e as abençoa!
Para concluir, não deixemos que todas estas questões nos roubem a simplicidade da comunhão na Ceia do Senhor. Não nos preocupemos com estas coisas; apenas participemos e deixemos todos os outros participarem com alegria e devoção, com reverência a cada um em suas tragédias e lutas espirituais, sem exercermos juízo sobre ninguém; somente Deus conhece o coração; ao invés de vigiarmos o outro, adoremos a Deus em nosso coração ao recebermos o pão e o vinho.
Enquanto caminhamos nessa vida, sujamos os pés; às vezes atolamos no barro; Jesus se apresenta para lavar nossos pés. Se amamos a Jesus e o seguimos, crendo na sua obra consumada, já estamos limpos; basta lavar os pés; a Ceia é um momento precioso em que Jesus nos lava os pés.
Reconhecendo que todos temos os pés sujos e dispostos a lavar os pés uns dos outros, participemos da Ceia em memória dEle todas as vezes! Foi o que ele nos pediu!
Em Cristo, nosso querido Salvador!
Adailton César
02 maio 2009
A Liberdade de Deus
Quando encontrei Aquele que me separou para Ele mesmo antes da fundação do mundo —delírio de quem crê e não duvida!—, uma das primeiras questões que me vieram foi sobre o destino daqueles que nunca haviam recebido a “informação” histórica acerca do Evangelho.
Li todos os comentaristas bíblicos que estavam disponíveis na biblioteca de meu pai e de muitos amigos teólogos e pastores.
Eu tinha entre 18 e 19 anos.
Sentia-me como um potro no cio pelas experiências do saber e do conhecimento.
Mas ninguém falava do assunto.
O Tema era Tabu!
Então, resolvi fazer o que sempre faço até hoje: ler a Palavra, mesmo que sem “acompanhante”, e pedir a Deus o discernimento do assunto.
Minha “tese” de ordenação ao ministério presbiteriano foi acerca disso.
Nunca a publiquei em razão de ter visto o alvoroço que ela causou no presbitério que se reuniu para “examiná-la”.
Foram quase três dias de debate!
A maioria me julgava “liberal” por ter o entendimento que ali expressei.
O que eles não podiam entender era que apesar de crer daquele modo, meu compromisso com o anúncio das Boas Novas era mais intenso do que eles conseguiam imaginar ser possível em alguém que afirmasse o que eu afirmava.
Meus eixos para o discernimento da questão eram simples:
1. Deus não condenaria à danação quem nunca soube nada além do que soube.
2. Cada um seria, portanto, julgado pela luz que teve, não pela luz que não teve.
3. A Cruz de Cristo é o centro de tudo. Portanto, a salvação é sempre em Cristo, mesmo que o salvo nunca tenha ouvido falar nEle como “nome próprio”.
4. O personagem Melquisedeque era a resposta para a Graça da Revelação que acontece “fora” do contexto geográfico, histórico, político, cultural da “informação” salvadora.
5. Os filhos de Abraão eram os condutores históricos da “informação salvadora”, não o limite da Graça salvadora.
6. A Queda em Adão não poderia ser mais esmagadora que a Salvação no Segundo Adão: Jesus!
7. Uma infinidade de textos do Antigo e do Novo Testamento me davam essa certeza: Deus nunca se confinou às fronteiras de nenhuma geografia; e não se tratava apenas de “Graça Comum”, mas, para mim, o Comum era a Graça. Nada poderia e pode ser “mais especial”.
8. A observação humana do fenômeno humano me mostrava, desde criança —talvez em razão da educação humana e aberta que vinham de meu avô, João Fábio, e de meu pai—, que Deus não manifestava a Sua “imagem” apenas nos “crentes”, mas em todos os homens— sem falar que meu avô nunca foi “evangélico”, mas poderia ensinar a todos os pastores que eu conheço o que é possuir uma consciência cristã, em relação a Deus, a si mesmo e ao próximo, mesmo sem ter tido a informação histórica acerca do benefício da Graça que nos alcançou em Jesus Cristo.
9. Sempre cri no inferno, mas nunca achei que ele fosse um lugar, e nem que pudesse ser aferido com categorias humanas de “tempo”. Para os “cristãos” o tempo é uma das coisas mais mal compreendidas; daí nosso conceito de “eternidade” ser tão vinculado ao tempo —a lgo que não acaba nunca; que a gente assiste como um dia depois do outro... Bobagem!
10. Minha motivação para pregar a Palavra não era o inferno, nem o juízo, mas o privilégio de anunciar tão grande salvação a todos homens; sem falar que sempre preguei a Graça como uma Graça para quem a anuncia como expressão da gratidão de haver sido iluminado pela maravilhosa e única salvação, que está em Cristo.
Bem, quase trinta anos depois, preparo-me para re-escrever a minha “tese”, que não é minha e nem é original, pois está explicitada na Palavra — isso para quem não tem medo de “somar” e dizer o “resultado”.
Não há nada novo debaixo do sol.
A novidade é apenas a coragem de expressar o que está “revelado”.
O problema é que há os “pregadores de etiqueta”, que sempre tentam colar em você os mais diferentes “rótulos”.
Eu, no entanto, estou livre; nunca estive tão livre, e essa liberdade não avança para além do que sempre cri e expressei, conforme a Palavra.
A diferença é que hoje digo da varanda muitas coisa que antes eu dizia no “interior” da casa.
Para quem desejar, tanto neste site, como em muitos outros livros meus, o assunto está posto sem titubeio. Sem falar que no meu livro O Enigma da Graça o tema está mais que aberto!
Deus não é judeu!
Deus não é cristão!
Deus não é protestante!
Deus não é evangélico!
Deus não é neopentecostal!
Deus é!
Nós é que somos essas “coisinhas” pequenas, e queremos que o Senhor caiba nessas caixinhas de pequenas convicções, e que calce Seus santos pés com sapatinhos de japonesa!
Agora, enquanto escrevo isto, sei que o Espírito está se revelando nas ilhas remotas, nas selvas esquecidas, nos montes inatingíveis, nas tribos perdidas, nos guetos impenetráveis e nos ambientes inalcançáveis dos corações de milhões de seres humanos!
Ora, isto sem que nenhum “missionário” lá tenha chegado!
O Espírito sopra onde quer, ou não?
Mas como eu não sei o que Deus está fazendo, eu faço o que Jesus mandou: eu prego a Boa Nova!
O meu privilégio e anunciar isso do modo como Jesus fez, e que no Evangelho é tão claro: sem religião!
Jesus não nos chamou para uma religião. Ele nos chamou para a Vida!
Quem ouvir a voz de Deus no Evangelho pregado e confirmado pelo Espírito será salvo. Quem teve a mesma chance e decidiu não crer já está condenado!
Quem nunca ouviu nada de homem algum, será ouvido por Deus e julgado por Ele —e somente por Ele— conforme a consciência que teve e de acordo com a iluminação que possuiu.
Mas ninguém é salvo sem que tenha sido por causa da Cruz e do Sangue conhecido antes da fundação do mundo: o sangue do Cordeiro!
E saibam: este Sangue tem Poder!
NEle, que é livre,
Caio
Li todos os comentaristas bíblicos que estavam disponíveis na biblioteca de meu pai e de muitos amigos teólogos e pastores.
Eu tinha entre 18 e 19 anos.
Sentia-me como um potro no cio pelas experiências do saber e do conhecimento.
Mas ninguém falava do assunto.
O Tema era Tabu!
Então, resolvi fazer o que sempre faço até hoje: ler a Palavra, mesmo que sem “acompanhante”, e pedir a Deus o discernimento do assunto.
Minha “tese” de ordenação ao ministério presbiteriano foi acerca disso.
Nunca a publiquei em razão de ter visto o alvoroço que ela causou no presbitério que se reuniu para “examiná-la”.
Foram quase três dias de debate!
A maioria me julgava “liberal” por ter o entendimento que ali expressei.
O que eles não podiam entender era que apesar de crer daquele modo, meu compromisso com o anúncio das Boas Novas era mais intenso do que eles conseguiam imaginar ser possível em alguém que afirmasse o que eu afirmava.
Meus eixos para o discernimento da questão eram simples:
1. Deus não condenaria à danação quem nunca soube nada além do que soube.
2. Cada um seria, portanto, julgado pela luz que teve, não pela luz que não teve.
3. A Cruz de Cristo é o centro de tudo. Portanto, a salvação é sempre em Cristo, mesmo que o salvo nunca tenha ouvido falar nEle como “nome próprio”.
4. O personagem Melquisedeque era a resposta para a Graça da Revelação que acontece “fora” do contexto geográfico, histórico, político, cultural da “informação” salvadora.
5. Os filhos de Abraão eram os condutores históricos da “informação salvadora”, não o limite da Graça salvadora.
6. A Queda em Adão não poderia ser mais esmagadora que a Salvação no Segundo Adão: Jesus!
7. Uma infinidade de textos do Antigo e do Novo Testamento me davam essa certeza: Deus nunca se confinou às fronteiras de nenhuma geografia; e não se tratava apenas de “Graça Comum”, mas, para mim, o Comum era a Graça. Nada poderia e pode ser “mais especial”.
8. A observação humana do fenômeno humano me mostrava, desde criança —talvez em razão da educação humana e aberta que vinham de meu avô, João Fábio, e de meu pai—, que Deus não manifestava a Sua “imagem” apenas nos “crentes”, mas em todos os homens— sem falar que meu avô nunca foi “evangélico”, mas poderia ensinar a todos os pastores que eu conheço o que é possuir uma consciência cristã, em relação a Deus, a si mesmo e ao próximo, mesmo sem ter tido a informação histórica acerca do benefício da Graça que nos alcançou em Jesus Cristo.
9. Sempre cri no inferno, mas nunca achei que ele fosse um lugar, e nem que pudesse ser aferido com categorias humanas de “tempo”. Para os “cristãos” o tempo é uma das coisas mais mal compreendidas; daí nosso conceito de “eternidade” ser tão vinculado ao tempo —a lgo que não acaba nunca; que a gente assiste como um dia depois do outro... Bobagem!
10. Minha motivação para pregar a Palavra não era o inferno, nem o juízo, mas o privilégio de anunciar tão grande salvação a todos homens; sem falar que sempre preguei a Graça como uma Graça para quem a anuncia como expressão da gratidão de haver sido iluminado pela maravilhosa e única salvação, que está em Cristo.
Bem, quase trinta anos depois, preparo-me para re-escrever a minha “tese”, que não é minha e nem é original, pois está explicitada na Palavra — isso para quem não tem medo de “somar” e dizer o “resultado”.
Não há nada novo debaixo do sol.
A novidade é apenas a coragem de expressar o que está “revelado”.
O problema é que há os “pregadores de etiqueta”, que sempre tentam colar em você os mais diferentes “rótulos”.
Eu, no entanto, estou livre; nunca estive tão livre, e essa liberdade não avança para além do que sempre cri e expressei, conforme a Palavra.
A diferença é que hoje digo da varanda muitas coisa que antes eu dizia no “interior” da casa.
Para quem desejar, tanto neste site, como em muitos outros livros meus, o assunto está posto sem titubeio. Sem falar que no meu livro O Enigma da Graça o tema está mais que aberto!
Deus não é judeu!
Deus não é cristão!
Deus não é protestante!
Deus não é evangélico!
Deus não é neopentecostal!
Deus é!
Nós é que somos essas “coisinhas” pequenas, e queremos que o Senhor caiba nessas caixinhas de pequenas convicções, e que calce Seus santos pés com sapatinhos de japonesa!
Agora, enquanto escrevo isto, sei que o Espírito está se revelando nas ilhas remotas, nas selvas esquecidas, nos montes inatingíveis, nas tribos perdidas, nos guetos impenetráveis e nos ambientes inalcançáveis dos corações de milhões de seres humanos!
Ora, isto sem que nenhum “missionário” lá tenha chegado!
O Espírito sopra onde quer, ou não?
Mas como eu não sei o que Deus está fazendo, eu faço o que Jesus mandou: eu prego a Boa Nova!
O meu privilégio e anunciar isso do modo como Jesus fez, e que no Evangelho é tão claro: sem religião!
Jesus não nos chamou para uma religião. Ele nos chamou para a Vida!
Quem ouvir a voz de Deus no Evangelho pregado e confirmado pelo Espírito será salvo. Quem teve a mesma chance e decidiu não crer já está condenado!
Quem nunca ouviu nada de homem algum, será ouvido por Deus e julgado por Ele —e somente por Ele— conforme a consciência que teve e de acordo com a iluminação que possuiu.
Mas ninguém é salvo sem que tenha sido por causa da Cruz e do Sangue conhecido antes da fundação do mundo: o sangue do Cordeiro!
E saibam: este Sangue tem Poder!
NEle, que é livre,
Caio
22 abril 2009
O Caminho Como Atalho - Uma Franca Advertência!
É conforme o Evangelho que o Caminho da Graça está caminhando...
Os dias são maus. O mundo perece, aos nossos olhos, e o cristianismo ENCARNA O PIOR DAS PROFECIAS DE APOSTASIA FEITAS NAS ESCRITURAS (nos Evangelhos, nas Cartas Apostólicas e no Apocalipse).
Não estamos aqui para lamentar enquanto assistimos. Estamos aqui com a loucura de desejar encher o Brasil e o mundo com a Palavra da Graça do Evangelho de Jesus.
Quando iniciei com alguns amigos o Caminho da Graça no Brasil, não foi como “alternativa” aos “evangélicos”. Jamais faria ou começaria algo “alternativo”. Não conheço “evangelho alternativo”, mas tão-somente o Evangelho Único e Absoluto. “Evangelho alternativo” é o que Paulo chamaria de “outro evangelho”, e que já foi maciçamente denunciado nestas páginas como um espírito e uma cultura fortemente presente na cristandade contemporânea.
Denunciar sem nada propor é denuncismo e leviandade! Nosso Chamado não é para desconstruir nada e nem para colocar abaixo coisa alguma! São os mortos que sepultam seus próprios mortos. Nós anunciamos a Vida e a Ressurreição dos que crêem!
Entretanto, muita gente se sente “solidária” ao Caminho da Graça como movimento humano apenas e simplesmente porque tiveram um “trauma evangélico”.
Algumas dessas pessoas se aproximam das nossas iniciativas motivadas pela força da amargura, do criticismo, da desconfiança e do cinismo!
Nada poderia ser pior, pois os tais, na maioria das vezes, só pretendem fazer um “caminho paralelo” à igreja. Desejam um atalho para “não dar o braço a torcer” e nem decretar a total falência de seus costumes de fé ou mesmo para “mandar um recado” para seus rivais, vivendo como quem pleiteia uma Reforma Eclesiástica, como quem adere ao Sindicato da Desconstrução!
As razões são as mais diversas. Alguns vêm porque têm no espírito a necessidade de somente ficarem se forem “convencidos”. (Alguém viu Jesus tentando convencer quem quer que fosse a andar com Ele?) E dificilmente o serão. A maioria aprende, aprende, mas jamais chega ao conhecimento da verdade. Tais pessoas estão viciadas em discussões infrutíferas que a nada levam! Aparecem porque gostam de provocar discussões e debates que para “os do Caminho” já não existem.
Há também os que chegam porque desejam “reformar” o Caminho da Graça a fim de que ele fique no limbo: entre os “evangélicos” e o Evangelho. Ou seja: sem conseqüências para a vida!
De fato, toda vez que aparece no Caminho da Graça um “líder evangélico” que só está magoado com seus irmãos, no melhor dos casos, ou com seus “comparsas” na pior hipótese, sei que teremos problemas.
Sim, porque para eles ou somos de-mais ou de-menos. O fato é que gostariam que fôssemos um híbrido conforme os desejos deles. Porém, não somos e nem seremos.
Assim, não temos nada a fazer com o fermento dos fariseus (religião das máscaras) e nem com o de Herodes (política e manipulação)!
O Caminho da Graça é para ser mentoreado, orientado e servido por gente do Caminho de Jesus que está buscando de modo social e comunitário aquilo que já crê de modo individual e existencial.
Também quero dizer que o Caminho da Graça não é lugar para quem busca “moda”. Não! Ele é apenas um caminho-modo-de-ser. “Moda” é coisa de quem, à semelhança dos atenienses, de nada mais cuidam senão de saber das últimas novidades.
O Caminho da Graça não tem nada novo, mas tão-somente o antigo-novo mandamento ensinado por Jesus. Para esses, se lhes oferece algo simples, lhes parece tão inacreditável que eles têm que já chegar duvidando.
E fico vendo o pessoal ir e vir... Se embalando na falta de raiz e de convicção. Borboleteando... Sem compreender nada de nada.
Ora, já que a nossa questão nada tem a ver com números, mas com Entendimento Espiritual; e como somos alegres, mas terrivelmente sérios com o que estamos fazendo, aos que entenderam, digo que apareçam. Entretanto, se não for o caso, leiam antes a Palavra e a confiram com o que está dito no site e nos livros, e, se houver acordo, venham — e nos ajudem! Do contrário, peço encarecidamente que não tentem mudar aquilo que está mudando, pela verdade, o coração de milhares.
O site não é o Evangelho do Caminho da Graça. O Evangelho é Jesus. É conforme o Evangelho que o Caminho da Graça está caminhando feliz e em paz!
O Caminho é Estreito; e no Caminho da Graça amamos essa estreiteza. Sim, porque nele e por causa Dele não se entra, a menos que se tenha deixado a bagagem toda para trás: toda justiça própria, toda malícia religiosa, todo espírito de fofoca e toda certeza de juízo contra o próximo.
E mais: não estou convidando ninguém a fazer isso, mas apenas dizendo “Vem e vê” àqueles que já querem e desejam o que no Caminho de Jesus há em abundância e no Caminho da Graça há como esperança: a possibilidade de uma vida em amor reverente para com o próximo em razão do entendimento da Graça nos haver simplificado a vida com Deus.
Enquanto isso os “publicanos e pecadores” estão vindo, ouvindo e se convertendo, e a salvação tem entrado em suas casas; mesmo no lar dos “Zaqueus” de Brasília .
Caio Fábio
Os dias são maus. O mundo perece, aos nossos olhos, e o cristianismo ENCARNA O PIOR DAS PROFECIAS DE APOSTASIA FEITAS NAS ESCRITURAS (nos Evangelhos, nas Cartas Apostólicas e no Apocalipse).
Não estamos aqui para lamentar enquanto assistimos. Estamos aqui com a loucura de desejar encher o Brasil e o mundo com a Palavra da Graça do Evangelho de Jesus.
Quando iniciei com alguns amigos o Caminho da Graça no Brasil, não foi como “alternativa” aos “evangélicos”. Jamais faria ou começaria algo “alternativo”. Não conheço “evangelho alternativo”, mas tão-somente o Evangelho Único e Absoluto. “Evangelho alternativo” é o que Paulo chamaria de “outro evangelho”, e que já foi maciçamente denunciado nestas páginas como um espírito e uma cultura fortemente presente na cristandade contemporânea.
Denunciar sem nada propor é denuncismo e leviandade! Nosso Chamado não é para desconstruir nada e nem para colocar abaixo coisa alguma! São os mortos que sepultam seus próprios mortos. Nós anunciamos a Vida e a Ressurreição dos que crêem!
Entretanto, muita gente se sente “solidária” ao Caminho da Graça como movimento humano apenas e simplesmente porque tiveram um “trauma evangélico”.
Algumas dessas pessoas se aproximam das nossas iniciativas motivadas pela força da amargura, do criticismo, da desconfiança e do cinismo!
Nada poderia ser pior, pois os tais, na maioria das vezes, só pretendem fazer um “caminho paralelo” à igreja. Desejam um atalho para “não dar o braço a torcer” e nem decretar a total falência de seus costumes de fé ou mesmo para “mandar um recado” para seus rivais, vivendo como quem pleiteia uma Reforma Eclesiástica, como quem adere ao Sindicato da Desconstrução!
As razões são as mais diversas. Alguns vêm porque têm no espírito a necessidade de somente ficarem se forem “convencidos”. (Alguém viu Jesus tentando convencer quem quer que fosse a andar com Ele?) E dificilmente o serão. A maioria aprende, aprende, mas jamais chega ao conhecimento da verdade. Tais pessoas estão viciadas em discussões infrutíferas que a nada levam! Aparecem porque gostam de provocar discussões e debates que para “os do Caminho” já não existem.
Há também os que chegam porque desejam “reformar” o Caminho da Graça a fim de que ele fique no limbo: entre os “evangélicos” e o Evangelho. Ou seja: sem conseqüências para a vida!
De fato, toda vez que aparece no Caminho da Graça um “líder evangélico” que só está magoado com seus irmãos, no melhor dos casos, ou com seus “comparsas” na pior hipótese, sei que teremos problemas.
Sim, porque para eles ou somos de-mais ou de-menos. O fato é que gostariam que fôssemos um híbrido conforme os desejos deles. Porém, não somos e nem seremos.
Assim, não temos nada a fazer com o fermento dos fariseus (religião das máscaras) e nem com o de Herodes (política e manipulação)!
O Caminho da Graça é para ser mentoreado, orientado e servido por gente do Caminho de Jesus que está buscando de modo social e comunitário aquilo que já crê de modo individual e existencial.
Também quero dizer que o Caminho da Graça não é lugar para quem busca “moda”. Não! Ele é apenas um caminho-modo-de-ser. “Moda” é coisa de quem, à semelhança dos atenienses, de nada mais cuidam senão de saber das últimas novidades.
O Caminho da Graça não tem nada novo, mas tão-somente o antigo-novo mandamento ensinado por Jesus. Para esses, se lhes oferece algo simples, lhes parece tão inacreditável que eles têm que já chegar duvidando.
E fico vendo o pessoal ir e vir... Se embalando na falta de raiz e de convicção. Borboleteando... Sem compreender nada de nada.
Ora, já que a nossa questão nada tem a ver com números, mas com Entendimento Espiritual; e como somos alegres, mas terrivelmente sérios com o que estamos fazendo, aos que entenderam, digo que apareçam. Entretanto, se não for o caso, leiam antes a Palavra e a confiram com o que está dito no site e nos livros, e, se houver acordo, venham — e nos ajudem! Do contrário, peço encarecidamente que não tentem mudar aquilo que está mudando, pela verdade, o coração de milhares.
O site não é o Evangelho do Caminho da Graça. O Evangelho é Jesus. É conforme o Evangelho que o Caminho da Graça está caminhando feliz e em paz!
O Caminho é Estreito; e no Caminho da Graça amamos essa estreiteza. Sim, porque nele e por causa Dele não se entra, a menos que se tenha deixado a bagagem toda para trás: toda justiça própria, toda malícia religiosa, todo espírito de fofoca e toda certeza de juízo contra o próximo.
E mais: não estou convidando ninguém a fazer isso, mas apenas dizendo “Vem e vê” àqueles que já querem e desejam o que no Caminho de Jesus há em abundância e no Caminho da Graça há como esperança: a possibilidade de uma vida em amor reverente para com o próximo em razão do entendimento da Graça nos haver simplificado a vida com Deus.
Enquanto isso os “publicanos e pecadores” estão vindo, ouvindo e se convertendo, e a salvação tem entrado em suas casas; mesmo no lar dos “Zaqueus” de Brasília .
Caio Fábio
15 abril 2009
De Volta a Interlagos
Houve um tempo, quando tinha 13 anos, que eu pregava o Evangelho nas ruas dos bairros próximos a Interlagos, onde eu morava em São Paulo. Convidava adolescentes e jovens para ouvirem o Evangelho em minha casa; minha mãe fazia pipoca, e eu reunia estes amigos na sala e passava um filme chamado "Felicidade", produção muito bacana da Vinde, com uma mensagem curta pelo Pr. Caio Fábio no final. O aparelho de vídeo e o filme eu alugava da COMEV.
Fazia isto também na escola e na casa de outros amigos; após o filme eu convidava a todos para seguirem a Jesus.
Além disto, ia visitar meninos de rua e mendigos. Onde tivesse um grupo evangelizando eu ia atrás. Às vezes eu virava madrugada compartilhando evangelho com amigos; eles iam dormir em casa ou eu na casa deles, e então compartilhava o Evangelho com eles até de madrugada.
Isto durou vários anos e queria fazer isto de tempo integral. Fui para o seminário. Quase me engessaram!
Quando pastoreei a Igreja Presbiteriana de Interlagos, gastei mais tempo nas ruas, nas favelas e nas casas dos moradores do bairro do que no púlpito da igreja. Quando iniciávamos uma nova congregação em outros bairros, eu ia andar pela vizinhança e conhecer as pessoas, entrar nos bares, nos comércios, nas favelas. Sentava-me no chão para bater papo com quem encontrasse parado, podia ser um alcoólatra curando ressaca. Isso durou onze anos.
Ausentei-me de Interlagos por mais de seis anos. Em setembro de 2002 saí; em janeiro de 2009 voltei. Muita coisa mudou nesse período, especialmente meu rompimento completo e definitivo com a religião evangélica. A Elaine, os meninos e eu estamos muito felizes com esta nova caminhada, seguindo a simplicidade do Evangelho de amor. Somos amados por Deus e queremos compartilhar esse mesmo amor para com todos à nossa volta. Só isso!!
Assim, compartilho com você, meu amigo, que a Elaine e eu estamos de volta a Interlagos para pregarmos juntos o Evangelho de Jesus pelas ruas e becos, casas e bares; para pobres e ricos, mendigos e alcoólatras; prostitutas e homossexuais. Prontos a abraçar quem encontrarmos pelo caminho.
Depois de um longo período organizando nossa nova moradia, já estamos estabelecidos no mesmo bairro de onde saímos seis anos atrás e retomamos nosso ministério de pregação do Evangelho por essas bandas tão queridas.
Deus sabe das nossas deficiências e fraquezas. Ele sabe também da paixão do nosso coração. Ele nos conhece... estamos apenas ao seu inteiro dispor! Temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós, como disse Paulo.
Estamos com 42 anos. Jamais estivemos com tanto ânimo e tão empolgados com a pregação do Evangelho. A esse ministério dedicaremos o melhor do nosso tempo e energia.
Peço a você que ore por nós para que ele nos dê coração pleno de amor e graça para todos os que encontrarmos nas ruas, que nos proteja nas incursões pelas favelas, nos dê palavras de sabedoria para atender a todos os que dela precisarem e nos dê os recursos para o desenvolvimento de projetos sociais de ajuda a famílias carentes.
Você pode nos encontrar pelos telefones (11)5925-5957 e (11)8683-0099 e (11)8683-0089 ou pelo e-mail adailton@caiofabio.com ou pelo MSN adailtonelaine@hotmail.com
No blog (www.caminhointerlagos.blogspot.com) você poderá ouvir as mensagens pregadas todos os domingos e quintas em nossa casa. E ainda poderá escrever fazendo perguntas ou pedindo aconselhamento.
Estamos à sua disposição para o que você precisar e a qualquer hora; é só chamar!
Em Cristo, nosso querido Salvador,
Adailton e Elaine
E-mail: adailton@caiofabio.com
Blog: www.caminhointerlagos.blogspot.com
MSN: adailtonelaine@hotmail.com
Fazia isto também na escola e na casa de outros amigos; após o filme eu convidava a todos para seguirem a Jesus.
Além disto, ia visitar meninos de rua e mendigos. Onde tivesse um grupo evangelizando eu ia atrás. Às vezes eu virava madrugada compartilhando evangelho com amigos; eles iam dormir em casa ou eu na casa deles, e então compartilhava o Evangelho com eles até de madrugada.
Isto durou vários anos e queria fazer isto de tempo integral. Fui para o seminário. Quase me engessaram!
Quando pastoreei a Igreja Presbiteriana de Interlagos, gastei mais tempo nas ruas, nas favelas e nas casas dos moradores do bairro do que no púlpito da igreja. Quando iniciávamos uma nova congregação em outros bairros, eu ia andar pela vizinhança e conhecer as pessoas, entrar nos bares, nos comércios, nas favelas. Sentava-me no chão para bater papo com quem encontrasse parado, podia ser um alcoólatra curando ressaca. Isso durou onze anos.
Ausentei-me de Interlagos por mais de seis anos. Em setembro de 2002 saí; em janeiro de 2009 voltei. Muita coisa mudou nesse período, especialmente meu rompimento completo e definitivo com a religião evangélica. A Elaine, os meninos e eu estamos muito felizes com esta nova caminhada, seguindo a simplicidade do Evangelho de amor. Somos amados por Deus e queremos compartilhar esse mesmo amor para com todos à nossa volta. Só isso!!
Assim, compartilho com você, meu amigo, que a Elaine e eu estamos de volta a Interlagos para pregarmos juntos o Evangelho de Jesus pelas ruas e becos, casas e bares; para pobres e ricos, mendigos e alcoólatras; prostitutas e homossexuais. Prontos a abraçar quem encontrarmos pelo caminho.
Depois de um longo período organizando nossa nova moradia, já estamos estabelecidos no mesmo bairro de onde saímos seis anos atrás e retomamos nosso ministério de pregação do Evangelho por essas bandas tão queridas.
Deus sabe das nossas deficiências e fraquezas. Ele sabe também da paixão do nosso coração. Ele nos conhece... estamos apenas ao seu inteiro dispor! Temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós, como disse Paulo.
Estamos com 42 anos. Jamais estivemos com tanto ânimo e tão empolgados com a pregação do Evangelho. A esse ministério dedicaremos o melhor do nosso tempo e energia.
Peço a você que ore por nós para que ele nos dê coração pleno de amor e graça para todos os que encontrarmos nas ruas, que nos proteja nas incursões pelas favelas, nos dê palavras de sabedoria para atender a todos os que dela precisarem e nos dê os recursos para o desenvolvimento de projetos sociais de ajuda a famílias carentes.
Você pode nos encontrar pelos telefones (11)5925-5957 e (11)8683-0099 e (11)8683-0089 ou pelo e-mail adailton@caiofabio.com ou pelo MSN adailtonelaine@hotmail.com
No blog (www.caminhointerlagos.blogspot.com) você poderá ouvir as mensagens pregadas todos os domingos e quintas em nossa casa. E ainda poderá escrever fazendo perguntas ou pedindo aconselhamento.
Estamos à sua disposição para o que você precisar e a qualquer hora; é só chamar!
Em Cristo, nosso querido Salvador,
Adailton e Elaine
E-mail: adailton@caiofabio.com
Blog: www.caminhointerlagos.blogspot.com
MSN: adailtonelaine@hotmail.com
31 março 2009
Jesus, a Chave que Abre as Escrituras e o Coração
Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos nossos pais, pelo profetas, nestes ULTIMOS DIAS, nos falou pelo FILHO, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.Hebreus 1.1-2
Durante todo o texto deste trabalho a expressão 'espírito do Evangelho' é freqüentemente utilizada. Porém, sem uma compreensão clara do que isso significa, todo o entendimento do que foi exposto pode ficar comprometido.
Jesus, a Chave que abre as Escrituras
Os evangelhos são narrativas históricas das ações e acontecimentos relacionados a Jesus, bem como de Suas Palavras. O Evangelho, todavia, é um espírito. Os evangelhos são o corpo. O Evangelho é o espírito no corpo.
Para muitos, os evangelhos são apenas narrativas. Para outros, eles são palavras inspiradas. Para muito mais gente ainda eles são apenas palavras mágicas. E para a maioria, eles são somente os quatro primeiros livros do Novo Testamento, sendo, portanto, parte da Bíblia Sagrada.
Todavia, o Evangelho é espírito e vida. Deus é espírito, e, portanto, Suas palavras são espírito e vida, pois carregam o poder da Verdade Absoluta e produz vida onde quer que chegue.
Para melhor entender, suponha que os evangelhos não tivessem sido escritos. Decerto, sabemos que ainda assim, haveria um Evangelho a ser anunciado até os confins da Terra como Boa Notícia, visto ser o Evangelho um espírito, e não um livro.
Assim, o espírito do Evangelho é só uma forma de expressar-se acerca da Essência da Palavra. É a Plenitude da Revelação. Trata-se da forma de interpretação bíblica que olha para Jesus Cristo como a Chave Hermenêutica dessa Revelação.
De modo algum se está dizendo aqui que só Jesus interessa na Bíblia, mas, por outro lado, nada interessa senão a partir Dele e nada é Palavra de Deus se não for compatível com Ele, por mais 'bíblico' que seja!
Portanto, Jesus – que é Deus Manifesto entre nós - abre as Escrituras para nós. Cristo é a síntese das Escrituras e o Espírito da Graça é o agente hermenêutico que me aproxima do texto com a fé de que encontrarei a Palavra.
É a partir daí, então, que se interpreta a Antiga Aliança, os Profetas e todo o Novo Testamento. Isso porque Ele é a Palavra! A Encarnação Absoluta Dela, o Verbo Vivo de Deus, cheio de Graça e Verdade! E as próprias palavras de Jesus só podem ser entendidas se tiverem sua concreção no Evangelho vivido por Jesus de Nazaré.
Veja o livro de Atos dos Apóstolos: é um livro de atos, de ações. Mas sabemos que os únicos atos absolutos e irretocáveis feitos na Terra são os Atos de Jesus. Portanto, há Evangelho em Atos, mas o Atos não é o Evangelho. Digo isto porque se os critérios de Jesus forem aplicados aos atos dos apóstolos, os próprios apóstolos seriam sempre relativizados. Quando lemos o Atos, não se lê o Evangelho da Graça — esse só está plenificado em Jesus —, mas a tentativa humana de começar a viver conforme a fé em Jesus. E, em tal processo, há acertos, erros, equívocos, ação do Espírito, infantilidades, ambigüidades, milagres, diferenças, medos, ousadias, coragem maravilhosas, dúvidas atrozes, e todas as demais coisas concernentes aos homens que vivem no Caminho. Assim, o livro dos Atos Apostólicos, é um livro de história, e não quer ser visto como o Evangelho.
A tentativa infantil de dizer que a igreja é o Corpo de Cristo - e logo, Cristo estava agindo como antes agira, só que agora em Seu Corpo Comunitário - é bela, mas não é verdadeira como valor absoluto. O Pedro que recebeu a revelação é o mesmo que recebeu a repreensão: Arreda Satanás (Mt 16).
Em Jesus está toda a revelação e toda a referência para se julgar e entender o que quer que pretenda ser canônico. Onde o 'espírito do Evangelho' está presente, aí há o que levar para a alma e para a vida. No mais, vejo registros históricos da infância da fé e da consciência permeando toda a Escritura.
O exercício não é difícil: Basta olhar para Jesus. Veja como Ele tratou a vida, as pessoas, a religião, os políticos, os pobres, os ricos, os doentes, os párias, os segregados, os esquecidos, os seres proibidos, os publicanos, as meretrizes, os santarrões, e tudo e todos.
Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e Nele estão TODOS os tesouros da sabedoria e do conhecimento.
Ele é o resplendor da glória do Pai e a expressão EXATA do Seu Ser, sustentando todas as coisas pela Palavra de Seu poder!
Olhe para Ele, e tudo fica interpretado!
Jesus, a chave que abre o coração
"Perguntou-Lhe Pilatos: O que é a verdade?"
Ora, conquanto Jesus seja também uma informação histórica — afinal Ele existiu, e nós não estávamos lá quando isto aconteceu; razão pela qual dependemos completamente das descrições que os evangelhos fazem de Jesus a fim de melhor discernir seu espírito —, no entanto, o discernimento de Quem Ele era, só acontece como revelação de Deus no coração.
Não se enganem: a pessoa pode até confessar a Jesus como Senhor, mas fazer isto como crença religiosa, e não como o fruto de uma relação pessoal com Jesus.
A Verdade não existe como Explicação, mas tão somente como Encarnação. A Verdade se fez carne! É Alguém. A Verdade é uma Pessoa!
Por isso, a Verdade só pode ser vivida, não pensada. Todo pensamento acerca dela decorre da experiência. A Verdade não é objeto de prosa... O Jesus do Evangelho não é para ser aceito, mas para ser conhecido. A Verdade que vejo em Jesus--Encarnada Nele -- eu mesmo tenho que conhecer na minha própria encarnação, que é o único estado de existência que eu tive até hoje.
Portanto, é preciso que cada um conheça Jesus e Sua Palavra, para si mesmo. É preciso de cada um aprenda a Ter sua própria consciência em fé, a fim de viver a Palavra por si mesmo.
Em resumo, a Encarnação é a chave hermenêutica do conhecimento bíblico, mas essa chave tem que abrir antes o meu coração. E isto só acontece no encontro entre a Verdade e a Vida. Ora, tal encontro só se dá no Caminho, e é a isso que chamamos Consciência do Evangelho.
Por isso, aproveito-me deste trabalho para propor um exercício pessoal libertador:
1) Quero convidá-lo a pegar os Evangelhos e relê-los. Leia-os como se fosse a primeira vez, e faça-o como se você nunca tivesse ouvido nenhuma interpretação deles.
A necessidade de escrever a mensagem de Jesus veio do afastamento cada vez maior da sua fonte histórica - o próprio Jesus de Nazaré (Lc 1,1-4; Jo 20,30-31). Em meados da década de 70, já não vivia a quase totalidade das "testemunhas oculares" que tinham visto o Senhor ressuscitado (Lc 1,2; 1 Cor 15,3-8). Esse distanciamento cronológico entre Jesus e as comunidades só poderia ser vencido pela palavra escrita. E assim se formaram as duas grandes coleções ou "corpus" das Cartas de Paulo e dos Evangelhos.
2) Depois, eu gostaria de enfatizar a necessidade de ler o Novo Testamento na ordem cronológica da mais provável seqüência de sua produção:
1 e 2 Tessalonicenses; Gálatas, 1 e 2 Coríntios, e Romanos; Colossenses, Filemom; Filipenses, 1 e 2 Timóteo e Tito; 1 Pedro; Marcos; Mateus; Hebreus; Lucas; Atos; as Cartas Universais; João 1,2 e 3 o evangelho de João, 2 Pedro; e Apocalipse.
Como alerta, devo dizer que o primeiro inimigo a ser vencido no estudo bíblico é o pré-condicionamento na interpretação.
Então, meu querido: Soda Cáustica na cabeça, uma boa chacoalhada, limpeza, e início de leitura pessoal e aberta para a Palavra e para o Espírito. Então você verá que começará a surgir o Jesus real das páginas do Evangelhos! Experimente!
Que a Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos.
Caio
Durante todo o texto deste trabalho a expressão 'espírito do Evangelho' é freqüentemente utilizada. Porém, sem uma compreensão clara do que isso significa, todo o entendimento do que foi exposto pode ficar comprometido.
Jesus, a Chave que abre as Escrituras
Os evangelhos são narrativas históricas das ações e acontecimentos relacionados a Jesus, bem como de Suas Palavras. O Evangelho, todavia, é um espírito. Os evangelhos são o corpo. O Evangelho é o espírito no corpo.
Para muitos, os evangelhos são apenas narrativas. Para outros, eles são palavras inspiradas. Para muito mais gente ainda eles são apenas palavras mágicas. E para a maioria, eles são somente os quatro primeiros livros do Novo Testamento, sendo, portanto, parte da Bíblia Sagrada.
Todavia, o Evangelho é espírito e vida. Deus é espírito, e, portanto, Suas palavras são espírito e vida, pois carregam o poder da Verdade Absoluta e produz vida onde quer que chegue.
Para melhor entender, suponha que os evangelhos não tivessem sido escritos. Decerto, sabemos que ainda assim, haveria um Evangelho a ser anunciado até os confins da Terra como Boa Notícia, visto ser o Evangelho um espírito, e não um livro.
Assim, o espírito do Evangelho é só uma forma de expressar-se acerca da Essência da Palavra. É a Plenitude da Revelação. Trata-se da forma de interpretação bíblica que olha para Jesus Cristo como a Chave Hermenêutica dessa Revelação.
De modo algum se está dizendo aqui que só Jesus interessa na Bíblia, mas, por outro lado, nada interessa senão a partir Dele e nada é Palavra de Deus se não for compatível com Ele, por mais 'bíblico' que seja!
Portanto, Jesus – que é Deus Manifesto entre nós - abre as Escrituras para nós. Cristo é a síntese das Escrituras e o Espírito da Graça é o agente hermenêutico que me aproxima do texto com a fé de que encontrarei a Palavra.
É a partir daí, então, que se interpreta a Antiga Aliança, os Profetas e todo o Novo Testamento. Isso porque Ele é a Palavra! A Encarnação Absoluta Dela, o Verbo Vivo de Deus, cheio de Graça e Verdade! E as próprias palavras de Jesus só podem ser entendidas se tiverem sua concreção no Evangelho vivido por Jesus de Nazaré.
Veja o livro de Atos dos Apóstolos: é um livro de atos, de ações. Mas sabemos que os únicos atos absolutos e irretocáveis feitos na Terra são os Atos de Jesus. Portanto, há Evangelho em Atos, mas o Atos não é o Evangelho. Digo isto porque se os critérios de Jesus forem aplicados aos atos dos apóstolos, os próprios apóstolos seriam sempre relativizados. Quando lemos o Atos, não se lê o Evangelho da Graça — esse só está plenificado em Jesus —, mas a tentativa humana de começar a viver conforme a fé em Jesus. E, em tal processo, há acertos, erros, equívocos, ação do Espírito, infantilidades, ambigüidades, milagres, diferenças, medos, ousadias, coragem maravilhosas, dúvidas atrozes, e todas as demais coisas concernentes aos homens que vivem no Caminho. Assim, o livro dos Atos Apostólicos, é um livro de história, e não quer ser visto como o Evangelho.
A tentativa infantil de dizer que a igreja é o Corpo de Cristo - e logo, Cristo estava agindo como antes agira, só que agora em Seu Corpo Comunitário - é bela, mas não é verdadeira como valor absoluto. O Pedro que recebeu a revelação é o mesmo que recebeu a repreensão: Arreda Satanás (Mt 16).
Em Jesus está toda a revelação e toda a referência para se julgar e entender o que quer que pretenda ser canônico. Onde o 'espírito do Evangelho' está presente, aí há o que levar para a alma e para a vida. No mais, vejo registros históricos da infância da fé e da consciência permeando toda a Escritura.
O exercício não é difícil: Basta olhar para Jesus. Veja como Ele tratou a vida, as pessoas, a religião, os políticos, os pobres, os ricos, os doentes, os párias, os segregados, os esquecidos, os seres proibidos, os publicanos, as meretrizes, os santarrões, e tudo e todos.
Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e Nele estão TODOS os tesouros da sabedoria e do conhecimento.
Ele é o resplendor da glória do Pai e a expressão EXATA do Seu Ser, sustentando todas as coisas pela Palavra de Seu poder!
Olhe para Ele, e tudo fica interpretado!
Jesus, a chave que abre o coração
"Perguntou-Lhe Pilatos: O que é a verdade?"
Ora, conquanto Jesus seja também uma informação histórica — afinal Ele existiu, e nós não estávamos lá quando isto aconteceu; razão pela qual dependemos completamente das descrições que os evangelhos fazem de Jesus a fim de melhor discernir seu espírito —, no entanto, o discernimento de Quem Ele era, só acontece como revelação de Deus no coração.
Não se enganem: a pessoa pode até confessar a Jesus como Senhor, mas fazer isto como crença religiosa, e não como o fruto de uma relação pessoal com Jesus.
A Verdade não existe como Explicação, mas tão somente como Encarnação. A Verdade se fez carne! É Alguém. A Verdade é uma Pessoa!
Por isso, a Verdade só pode ser vivida, não pensada. Todo pensamento acerca dela decorre da experiência. A Verdade não é objeto de prosa... O Jesus do Evangelho não é para ser aceito, mas para ser conhecido. A Verdade que vejo em Jesus--Encarnada Nele -- eu mesmo tenho que conhecer na minha própria encarnação, que é o único estado de existência que eu tive até hoje.
Portanto, é preciso que cada um conheça Jesus e Sua Palavra, para si mesmo. É preciso de cada um aprenda a Ter sua própria consciência em fé, a fim de viver a Palavra por si mesmo.
Em resumo, a Encarnação é a chave hermenêutica do conhecimento bíblico, mas essa chave tem que abrir antes o meu coração. E isto só acontece no encontro entre a Verdade e a Vida. Ora, tal encontro só se dá no Caminho, e é a isso que chamamos Consciência do Evangelho.
Por isso, aproveito-me deste trabalho para propor um exercício pessoal libertador:
1) Quero convidá-lo a pegar os Evangelhos e relê-los. Leia-os como se fosse a primeira vez, e faça-o como se você nunca tivesse ouvido nenhuma interpretação deles.
A necessidade de escrever a mensagem de Jesus veio do afastamento cada vez maior da sua fonte histórica - o próprio Jesus de Nazaré (Lc 1,1-4; Jo 20,30-31). Em meados da década de 70, já não vivia a quase totalidade das "testemunhas oculares" que tinham visto o Senhor ressuscitado (Lc 1,2; 1 Cor 15,3-8). Esse distanciamento cronológico entre Jesus e as comunidades só poderia ser vencido pela palavra escrita. E assim se formaram as duas grandes coleções ou "corpus" das Cartas de Paulo e dos Evangelhos.
2) Depois, eu gostaria de enfatizar a necessidade de ler o Novo Testamento na ordem cronológica da mais provável seqüência de sua produção:
1 e 2 Tessalonicenses; Gálatas, 1 e 2 Coríntios, e Romanos; Colossenses, Filemom; Filipenses, 1 e 2 Timóteo e Tito; 1 Pedro; Marcos; Mateus; Hebreus; Lucas; Atos; as Cartas Universais; João 1,2 e 3 o evangelho de João, 2 Pedro; e Apocalipse.
Como alerta, devo dizer que o primeiro inimigo a ser vencido no estudo bíblico é o pré-condicionamento na interpretação.
Então, meu querido: Soda Cáustica na cabeça, uma boa chacoalhada, limpeza, e início de leitura pessoal e aberta para a Palavra e para o Espírito. Então você verá que começará a surgir o Jesus real das páginas do Evangelhos! Experimente!
Que a Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos.
Caio
É Preciso Ser Culto Para Entender?
From: JESUS É A CHAVE HERMENÊUTICA – mas é preciso ser culto pra entender; né?
Date: 2009/3/30
Subject: Jesus: A Chave Hermenêutica
To: contato@caiofabio.com
Caio,
Sobre ter Jesus como a Chave Hermenêutica, você afirmou o seguinte:
"É mais simples que pensar. Basta olhar para Jesus. Veja como Ele tratou a vida, as pessoas, a religião, os políticos, os pobres, os ricos, os doentes, os parias, os segregados, os esquecidos, os seres proibidos, os publicanos, as meretrizes, os santarrões, e o que mais você quiser..."
"O resto, meu irmão, é invenção de quem não quer lidar com Deus, consigo mesmo e com gente e prefere lidar com letras".
Isto, porém, não prescinde de um estudo, pesquisa, leituras, de livros que nos auxiliem a esclarecer o sentido do texto; não é isso?
Ou seja: não "basta OLHAR para Jesus". É preciso entender, interpretar corretamente a passagem bíblica, o que Jesus disse; correto?
Por exemplo: Quando Jesus diz: a ninguém saudeis pelo caminho... ou quando Ele fala para sua mãe: "que tenho eu contigo, mulher?!" Se isto não for esclarecido, se apenas "olharmos" para Jesus, teremos a impressão que Jesus foi ignorante com sua mãe.
Estou entendendo que o que você condena não é a leitura, a pesquisa, mas os sistemas fechados da teologia sistemática, o querer colocar Deus num pacote e amarrá-Lo. É isto mesmo?
Abraço
Ismar
___________________________________
Resposta:
Meu mano amado: Graça e Paz!
Ler, aculturar-se, educar-se, aprender história, sociologia, filosofia, psicologia, teologia, antropologia, ciências exatas, musica, política, etc. — sempre é bom. É bom porque é bom examinar todas as coisas e reter o que seja bom. É bom também porque cultura posiciona o homem perante a superficial sociedade dos humanos. Também é bom porque saber é poder.
Além disso, a cultura é útil ao embelezamento do pensamento, embora não o faça verdadeiro por ser belo ou bem exposto.
Quando digo que Jesus é a Chave Hermenêutica para que se compreenda a Bíblia, a Escritura judaico/cristã, bem como para que se interprete a Vida, a Existência, digo o que digo mesmo, e conforme disse e você citou.
Ora, o Jesus que mandou não saudar a ninguém pelo caminho, é também o mesmo que mandou amar até ao inimigo, e, fazer mais que os pagãos, que apenas saúdam os que os saúdam.
Portanto, pelo ensino explicito de Jesus, e pelo modo como Ele tratou até aos Seus impertinentes e caninos oponentes, ora respondendo, ora perguntando como resposta, ora provocando a fim de suscitar a verdade, ora apenas indo e curando alguém do grupo adversário sem fazer perguntas, inclusive a orelha do servo do mandante de Seu assassinato — fica claro que em Jesus ninguém é mal-tratado.
Pergunto:
Em que leitura de livro você irá ler isso, sendo que isto já está dito na Palavra?
Portanto, outra vez, Jesus é a Chave Hermenêutica até para se compreender Jesus.
É ler Jesus, com Jesus, em Jesus e para Jesus.
E ler tudo o mais assim...
Afinal, se Ele é o Verbo encarnado, tudo o que importa tem que ser apenas aquilo que Nele virou carne, sangue, ato, gesto, tema, ensino, confissão, causa, e agenda deliberada.
Sobre a mãe Dele...
Ora, você leu em Marcos que ela e os irmãos deles surtaram e o tiveram por “louco” e que por isto foram até onde Ele estava — sim, com a intenção de “prende-Lo”?
Leia. Está lá.
Ora, foi para curar esse surto de Maria e dos irmãos Dele que Ele os fez apenas parte do grupo que, em fazendo a Sua vontade, se tornava parte da Família Dele.
Afinal, era isso mesmo!...
Uma Maria desobediente seria apenas uma mãe ignorante e sem entendimento.
Adular o surto de Maria não seria amá-la e nem honrá-la.
Um filho somente honra sua mãe mediante a verdade e o amor.
Além disso, veja que uma de Suas ultimas palavras fizeram provisão de cuidado para com a Sua mãe. Foi por isto que João cuidou dela até o fim.
Quando Jesus disse as coisas que disse, você realmente crê que Ele intencionava que Seus discípulos fizessem cursos adicionais a fim de poderem entender a Sua Palavra?
Mano, se fosse assim Jesus não seria suficiente!
Se fosse assim Jesus seria o Mediador entre Deus e apenas os homens cultos.
E mais:
Se fosse assim a cultura seria de fato o Espírito Santo de Jesus.
No entanto, saiba:
Paulo, que era o apostolo judeu menos judeu de todos, pela liberdade que tinha no Evangelho, não usava a Bíblia do V.T. quando pregava para pagãos, mas apenas se houvesse judeus no grupo, ou, pelo menos, pessoas afeitas às antigas Escrituras judaicas.
Do contrário, ele falava de como ele, Paulo, encontrará Jesus; e não insinuava que os pagãos precisassem conhecer o Velho Testamento a fim de se esclarecem melhor.
Paulo entendia que conhecer a História e a cultura judaica tinha valor relativo.
Para ele um pagão precisava apenas crer em Jesus; o que de inicio acontecia pela persuasão da Palavra pregada, e, também, pela demonstração do Espírito Santo, em poder e prodígios de libertação.
Era assim que era.
Para Paulo, quanto mais “bárbaros” fossem os povos, melhor; pois, não tinham as ilusões dos judeus crentes de mesmos.
Quem sabe ler, ou, então, sabe ouvir, sempre com o coração, e sem juízo preconcebido, esse, pela mera leitura sem seqüência, e pela simples observação de COMO Jesus tratava a tudo e todos, saberá se posicionar conforme o Evangelho.
É o que a minha longa experiência de observação de milhares e milhares de genuínas conversões me permitem garantir a você.
Infelizmente não dá pra fugir!
O tempo da fuga acabou!
Quem quer, pega; quem não quer, larga.
Mas que é assim, isso é; e quem me garante é Deus em Jesus; é a Palavra; e é até o diabo, que treme quando alguém crê e aceita tal fato; posto que daí em diante o diabo deixe de ter na Bíblia um instrumento satânico para desfigurar Jesus com as coisas que ou eram Sombra, ou, então, eram a perversidade justa do olho por olho e dente por dente; que, como se sabe, somente promove um surto oftalmológico e dentário, visto que o resultado de tal prática apenas deixa o mundo inteiro no mínimo caolho e no mínimo banguela.
Os índios Yskariana entenderam isso. Os caboclos iletrados, porém sábios na fé, também entenderam isso rápido.
Os simples entendem com simplicidade!
Afinal, a simplicidade é a salvação humana do simples de coração.
Ora, Jesus se dedicou mais aos pobres e simples também porque eram eles os que melhor entendiam sempre que entendiam.
Leia também:
No corpo dos seguintes textos você também encontrará mais alusões ao nosso tema:
Receba meu beijo carinhoso!
Nele, que é a Chave e o Deposito de todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento de Deus,
Caio
31 de março de 2009
Copacabana
RJ
Date: 2009/3/30
Subject: Jesus: A Chave Hermenêutica
To: contato@caiofabio.com
Caio,
Sobre ter Jesus como a Chave Hermenêutica, você afirmou o seguinte:
"É mais simples que pensar. Basta olhar para Jesus. Veja como Ele tratou a vida, as pessoas, a religião, os políticos, os pobres, os ricos, os doentes, os parias, os segregados, os esquecidos, os seres proibidos, os publicanos, as meretrizes, os santarrões, e o que mais você quiser..."
"O resto, meu irmão, é invenção de quem não quer lidar com Deus, consigo mesmo e com gente e prefere lidar com letras".
Isto, porém, não prescinde de um estudo, pesquisa, leituras, de livros que nos auxiliem a esclarecer o sentido do texto; não é isso?
Ou seja: não "basta OLHAR para Jesus". É preciso entender, interpretar corretamente a passagem bíblica, o que Jesus disse; correto?
Por exemplo: Quando Jesus diz: a ninguém saudeis pelo caminho... ou quando Ele fala para sua mãe: "que tenho eu contigo, mulher?!" Se isto não for esclarecido, se apenas "olharmos" para Jesus, teremos a impressão que Jesus foi ignorante com sua mãe.
Estou entendendo que o que você condena não é a leitura, a pesquisa, mas os sistemas fechados da teologia sistemática, o querer colocar Deus num pacote e amarrá-Lo. É isto mesmo?
Abraço
Ismar
___________________________________
Resposta:
Meu mano amado: Graça e Paz!
Ler, aculturar-se, educar-se, aprender história, sociologia, filosofia, psicologia, teologia, antropologia, ciências exatas, musica, política, etc. — sempre é bom. É bom porque é bom examinar todas as coisas e reter o que seja bom. É bom também porque cultura posiciona o homem perante a superficial sociedade dos humanos. Também é bom porque saber é poder.
Além disso, a cultura é útil ao embelezamento do pensamento, embora não o faça verdadeiro por ser belo ou bem exposto.
Quando digo que Jesus é a Chave Hermenêutica para que se compreenda a Bíblia, a Escritura judaico/cristã, bem como para que se interprete a Vida, a Existência, digo o que digo mesmo, e conforme disse e você citou.
Ora, o Jesus que mandou não saudar a ninguém pelo caminho, é também o mesmo que mandou amar até ao inimigo, e, fazer mais que os pagãos, que apenas saúdam os que os saúdam.
Portanto, pelo ensino explicito de Jesus, e pelo modo como Ele tratou até aos Seus impertinentes e caninos oponentes, ora respondendo, ora perguntando como resposta, ora provocando a fim de suscitar a verdade, ora apenas indo e curando alguém do grupo adversário sem fazer perguntas, inclusive a orelha do servo do mandante de Seu assassinato — fica claro que em Jesus ninguém é mal-tratado.
Pergunto:
Em que leitura de livro você irá ler isso, sendo que isto já está dito na Palavra?
Portanto, outra vez, Jesus é a Chave Hermenêutica até para se compreender Jesus.
É ler Jesus, com Jesus, em Jesus e para Jesus.
E ler tudo o mais assim...
Afinal, se Ele é o Verbo encarnado, tudo o que importa tem que ser apenas aquilo que Nele virou carne, sangue, ato, gesto, tema, ensino, confissão, causa, e agenda deliberada.
Sobre a mãe Dele...
Ora, você leu em Marcos que ela e os irmãos deles surtaram e o tiveram por “louco” e que por isto foram até onde Ele estava — sim, com a intenção de “prende-Lo”?
Leia. Está lá.
Ora, foi para curar esse surto de Maria e dos irmãos Dele que Ele os fez apenas parte do grupo que, em fazendo a Sua vontade, se tornava parte da Família Dele.
Afinal, era isso mesmo!...
Uma Maria desobediente seria apenas uma mãe ignorante e sem entendimento.
Adular o surto de Maria não seria amá-la e nem honrá-la.
Um filho somente honra sua mãe mediante a verdade e o amor.
Além disso, veja que uma de Suas ultimas palavras fizeram provisão de cuidado para com a Sua mãe. Foi por isto que João cuidou dela até o fim.
Quando Jesus disse as coisas que disse, você realmente crê que Ele intencionava que Seus discípulos fizessem cursos adicionais a fim de poderem entender a Sua Palavra?
Mano, se fosse assim Jesus não seria suficiente!
Se fosse assim Jesus seria o Mediador entre Deus e apenas os homens cultos.
E mais:
Se fosse assim a cultura seria de fato o Espírito Santo de Jesus.
No entanto, saiba:
Paulo, que era o apostolo judeu menos judeu de todos, pela liberdade que tinha no Evangelho, não usava a Bíblia do V.T. quando pregava para pagãos, mas apenas se houvesse judeus no grupo, ou, pelo menos, pessoas afeitas às antigas Escrituras judaicas.
Do contrário, ele falava de como ele, Paulo, encontrará Jesus; e não insinuava que os pagãos precisassem conhecer o Velho Testamento a fim de se esclarecem melhor.
Paulo entendia que conhecer a História e a cultura judaica tinha valor relativo.
Para ele um pagão precisava apenas crer em Jesus; o que de inicio acontecia pela persuasão da Palavra pregada, e, também, pela demonstração do Espírito Santo, em poder e prodígios de libertação.
Era assim que era.
Para Paulo, quanto mais “bárbaros” fossem os povos, melhor; pois, não tinham as ilusões dos judeus crentes de mesmos.
Quem sabe ler, ou, então, sabe ouvir, sempre com o coração, e sem juízo preconcebido, esse, pela mera leitura sem seqüência, e pela simples observação de COMO Jesus tratava a tudo e todos, saberá se posicionar conforme o Evangelho.
É o que a minha longa experiência de observação de milhares e milhares de genuínas conversões me permitem garantir a você.
Infelizmente não dá pra fugir!
O tempo da fuga acabou!
Quem quer, pega; quem não quer, larga.
Mas que é assim, isso é; e quem me garante é Deus em Jesus; é a Palavra; e é até o diabo, que treme quando alguém crê e aceita tal fato; posto que daí em diante o diabo deixe de ter na Bíblia um instrumento satânico para desfigurar Jesus com as coisas que ou eram Sombra, ou, então, eram a perversidade justa do olho por olho e dente por dente; que, como se sabe, somente promove um surto oftalmológico e dentário, visto que o resultado de tal prática apenas deixa o mundo inteiro no mínimo caolho e no mínimo banguela.
Os índios Yskariana entenderam isso. Os caboclos iletrados, porém sábios na fé, também entenderam isso rápido.
Os simples entendem com simplicidade!
Afinal, a simplicidade é a salvação humana do simples de coração.
Ora, Jesus se dedicou mais aos pobres e simples também porque eram eles os que melhor entendiam sempre que entendiam.
Leia também:
No corpo dos seguintes textos você também encontrará mais alusões ao nosso tema:
BENTO SOUTO: UM TESTEMUNHO SOBRE A MORTE DO MITO E O NASCIME |
UMA REPORTAGEM SOBRE O ENCONTRO DA IRMANDADE VIRTUAL EM SAMP |
Receba meu beijo carinhoso!
Nele, que é a Chave e o Deposito de todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento de Deus,
Caio
31 de março de 2009
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